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A disputa por território entre facções criminosas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, atingiu um nível de brutalidade sem precedentes. Nos últimos quatro dias, pelo menos três pessoas foram mortas em confrontos violentos na região do Parque Suécia, e há fortes indícios de que criminosos estão utilizando uma prática macabra para ocultar os corpos: alimentando porcos com os restos mortais das vítimas.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, grupos armados ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP) e a milícias estão envolvidos em uma guerra sangrenta pela disputa do controle do tráfico de drogas na região. A prática de utilizar porcos para ocultar cadáveres seria uma forma de dificultar a identificação das vítimas e atrapalhar as investigações da polícia.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram imagens chocantes de animais devorando partes de corpos humanos. As imagens são tão fortes que não podem ser divulgadas. As investigações apontam que Peterson Luiz de Almeida, conhecido como "Pet" ou "Flamengo", um dos líderes da comunidade Barro Vermelho, em Duque de Caxias, está ligado a essa prática.
A utilização de porcos para ocultar corpos não é novidade para as autoridades. Em janeiro de 2024, um sítio em Rio Bonito, na região metropolitana do Rio, foi utilizado por milicianos para a mesma finalidade. No local, foram encontrados porcos em condições suspeitas, alimentando a suspeita de que os animais eram utilizados para se livrar de corpos.
A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar todos os envolvidos nessa prática cruel. A população de Belford Roxo vive em estado de alerta e pede mais segurança.