O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) rejeitou nesta quarta-feira (23) as contas de 2022 do prefeito de Belford Roxo, Wa...
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) rejeitou nesta quarta-feira (23) as contas de 2022 do prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos). A decisão foi unânime e o parecer prévio contrário à aprovação será enviado à Câmara Municipal, que dará o parecer final sobre o caso.
O relator do processo, conselheiro Márcio Pacheco, apontou uma irregularidade e sete impropriedades nas contas de Waguinho, que terminaram com atraso no Acordo de Parcelamentos ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). A defesa do prefeito argumentou que a dívida previdenciária foi herdada de gestões anteriores e que o Ministério da Previdência aceitou o reparcelamento.
Durante o julgamento, que foi interrompido várias vezes desde março, o TCE fez oito determinações e duas recomendações para o município. Mesmo com a alegação de quitação das parcelas atrasadas, a conselheira Marianna Montebello votou contra a aprovação das contas, corroborando o parecer do relator.
A série de adiamentos foi marcada por novos documentos anexados pela defesa de Waguinho, levando o conselheiro Márcio Pacheco a solicitar diligências internas para uma análise mais detalhada. Em um momento do processo, Domingos Brazão, que chegou a defender a aprovação das contas, foi preso, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.
Agora, o futuro das contas de Waguinho dependerá da Câmara Municipal de Belford Roxo, que decidirá se acompanha ou não o parecer do TCE-RJ.