A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e do Combate à Fome (SEMASCF), a Secretaria de Educação e a Fundação de Desenvolvime...
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e do Combate à Fome (SEMASCF), a Secretaria de Educação e a Fundação de Desenvolvimento Social de Belford Roxo (FUNBEL), realizaram esta semana o Programa Protegendo o Futuro, que visa dar a identificação civil e biométrica às crianças e adolescentes.
Assim, caso algum desses jovens venha a desaparecer, será mais fácil de localizá-los. Além de também ampliar a sua proteção e dificultar qualquer tentativa de mudança de identidade. Ao longo de sua execução (2017/2023) foram atendidas em torno de 11 mil crianças e adolescentes, sendo cerca de aproximadamente 200 mensalmente.
O Programa Protegendo o Futuro foi instituído em 2017, a partir dos dados fornecidos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), através do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), que sinalizou a ocorrência de muitos casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes no Município de Belford Roxo.
O vice-presidente da Funbel, Adriano Floriano, afirmou que esse trabalho é de extrema importância. “A identificação das nossas crianças é prioridade. Se porventura algum dia a gente precisar, nós já temos as identificações no município”, frisou. “Isso acontece uma vez por mês, onde nos dedicamos uma semana inteirinha para 30 crianças de manhã e à tarde, da creche até o 9° ano, para todas as instituições educacionais da nossa cidade”, finalizou Adriano, observando o aluno Bernardo sendo identificado.
Os alunos da creche municipal 'Amor à Vida' estiveram presentes no último dia do projeto no mês de abril e a diretora Mônica Soares falou sobre o programa. “Esse é um projeto que considero de muita importância pelo fato de nós, de certa forma, estarmos protegendo as crianças para um futuro melhor. Se acontecer alguma coisa nós já teremos a coleta das digitais. Então, é uma proteção a mais”, frisou. “Hoje trouxemos 25 crianças de 2 a 4 anos para tirar o RG (carteira de identidade)”, finalizou Mônica, ao lado do aluno Miguel Ângelo, de dois anos.
Foto: PMBR