Foto: Reprodução O Ministério da Saúde, em combate à dengue, coordenou uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, intensificou...
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O Ministério da Saúde, em combate à dengue, coordenou uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, intensificou os esforços e reforçou a conscientização sobre medidas de prevenção. A estratégia de imunização foi apresentada, nesta quinta-feira (25), em entrevista coletiva na sede do ministério, em Brasília.
Uma das iniciativas foi a incorporação da vacina contra a doença, que será aplicada na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. Ao todo 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos para o início da vacinação a partir de 2024. Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue – 16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023, depois das pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi autorizada pela Anvisa. Esse é um recorte que reúne o maior número de regiões de saúde. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
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A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no último sábado (20). O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pelo laboratório fabricante da vacina. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro.
De acordo com a pasta, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023.
Ainda segundo o Ministério, um os resultados recentes de um levantamento feito sobre o índice de infestação por Aedes aegypti mostrou que 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos, etc.). O levantamento apontou que depósitos de armazenamento de água elevados (caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço/cacimba) aparecem como segundo maior foco de procriação dos vetores, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo têm 3,2%.
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O Ministério da Saúde reforça que a principal medida é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros. Para 2024, também está em andamento a pactuação de apoio assistencial aos estados em situação de emergência.
Via Gov.BR