A família de José Cleiton que está desaparecido desde o último sábado (30 de dezembro), descobriu que o rapaz foi torturado e morto na comun...
A família de José Cleiton que está desaparecido desde o último sábado (30 de dezembro), descobriu que o rapaz foi torturado e morto na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
José teria saído de casa, na Vila Operária, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para encontrar uma pessoa na comunidade de Belford Roxo. Lá, segundo a família, ele foi abordado por traficantes que desconfiaram dele ser integrante de uma facção criminosa rival.
Uma foto feita pelos próprios criminosos, mostra o jovem com as pernas e braços amarrados. A imagem circulou nas redes sociais e chegou até a família da vítima que acusa os traficantes do Castelar de matar e sumir com o corpo de José.
A família afirma que José Cleiton foi torturado e morto por traficantes do Castelar em Belford Roxo - foto reprodução da internet |
Desolada e sem saber o que fazer, a mãe do rapaz, foi até a delegacia denunciar o crime. Antes, ela tentou negociar pelo menos que o corpo de José fosse entregue, mas os traficantes afirmam que não tem nenhuma informação.
“Pegaram o meu filho lá no Castelar. Até agora, eles [traficantes] não deram conta do corpo do meu filho. Eu como mãe, a única coisa que eu quero é dar um enterro digno ao meu filho. Só quero encontrar o corpo dele e não estou tendo ajuda. Quero saber o que aconteceu de verdade”, declarou a mãe do rapaz em um vídeo gravado em frente a delegacia.
A mulher também denunciou a falta de apoio para conseguir localizar o corpo do filho.
“Não estamos tendo apoio de lado algum, estamos sem apoio nenhum. Passei a madrugada [na delegacia], fui na favela, lá no Castelar, eles falam que ninguém sabe de nada e foi lá que pegaram meu filho. Pegaram meu filho por causa de uma foto”, afirmou.
No vídeo, a mãe declara que o filho é usuário de drogas e que teria ido ao local para comprar maconha. Ela afirma que o rapaz é trabalhador e não tem envolvimento com o tráfico.
“Meu filho não deve nada a ninguém, meu filho é trabalhador, meu filho é mecânico, um pai de família. Ele só foi lá [Castelar] comprar o baseado dele, porque ele gosta de fumar baseado, infelizmente. Mas o que eu quero é ter a oportunidade de enterrar o meu filho”, conclui.
O crime foi denunciado na delegacia de Belford Roxo, 54ª DP, que investiga o caso.