A jovem Kathleen Santos, de 23 anos, vítima de sequestro ocorrido em Macaé, na manhã desta quarta-feira (22 de novembro), foi resgatada pela...
A jovem Kathleen Santos, de 23 anos, vítima de sequestro ocorrido em Macaé, na manhã desta quarta-feira (22 de novembro), foi resgatada pela Polícia Civil em uma casa no bairro Heliópolis, em Belford Roxo, menos de 24 horas depois do crime. Um homem foi preso e o principal suspeito de planejar o sequestro é o ex-namorado da vítima.
O delegado Dr. Pedro Emílio Braga, titular da Delegacia de Macaé, 123ªDP, deu uma entrevista coletiva explicando a ação da polícia e como conseguiram chegar ao local do cativeiro da vítima.
Uma câmera de segurança flagrou o sequestro. Kethleen estava passando pela Rua Manoel Francisco Nunes, no bairro Novo Cavaleiros, quando um homem de capuz saiu de um veículo estacionado e arrastou a jovem pelos cabelos até o carro e, em seguida, fugiu.
O vídeo circulou pelas redes sociais e a 123ª DP foi notificada pela família. Imediatamente os agentes iniciaram diligências para descobrir o paradeiro da jovem e identificar os autores do crime.
Algumas horas depois, o veículo foi localizado e periciado pela polícia que conseguiu identificar o ex-namorado de Kethleen como principal suspeito do sequestro. A polícia percebeu o possível envolvimento dele após ouvir testemunhas e familiares da vítima.
A Delegacia de Macaé contou com o apoio da Delegacia de Antissequestro para realizar ações coordenadas tanto na cidade de origem do crime quanto no Rio de Janeiro.
Dr. Pedro Emílio Braga, titular da Delegacia de Macaé, 123ªDP, deu uma entrevista coletiva explicando a ação da polícia - Foto Reprodução |
A Polícia Civil faz diligências para identificar os suspeitos e colher provas técnicas da autoria e motivação do sequestro.
“Nesse início nós não podemos trazer mais dados das investigações, tanto no sentido de preservar o sigilo e o êxito das investigações, mas também de garantir que não haverá qualquer tipo de exposição de qualquer suspeito ou envolvido que seja temerário nesse momento que ainda é muito inicial”, afirmou o delegado.
“Nós estamos a vinte e quatro horas do crime. A própria rapidez da Polícia em libertar a jovem acaba mascarando que o crime acabou de acontecer. No primeiro dia de trabalho conseguimos libertar a jovem e garantir que nada acontecesse com integridade física dela. Mas agora precisamos agir com parcimônia e paciência para entregar de fato o que aconteceu”, completou.