Internado desde o dia 27 de junho, o cantor MC Marcinho, de 45 anos, foi retirado da fila de espera para transplante de órgãos. Ele teve uma...
Internado desde o dia 27 de junho, o cantor MC Marcinho, de 45 anos, foi retirado da fila de espera para transplante de órgãos. Ele teve uma piora em seu estado de saúde nas últimas 24 horas e está com quadro de infecção generalizada. As informações são da assessoria de imprensa do artista, que se pronunciou nesta última terça-feira (22/08).
O funkeiro deu entrada no Hospital Copa D'or, em Copacabana, com um quadro de insuficiência cardíaca e renal. Ele chegou a ter uma parada cardiorrespiratória por 14 minutos no dia 10 de julho.
A retirada do nome de MC Marcinho da fila de transplante se deu pois, pelas regras do Sistema Nacional de Transplantes, o paciente que irá receber o órgão tem que ter condições mínimas para suportar uma cirurgia.
Vanessa Bicalho, assessora do artista, explicou que, devido à sua piora, Marcinho não suportaria passar por um transplante. “Muitas complicações estão surgindo agora e, nesse momento, ele não tem condições de fazer a cirurgia. Ele estava na fila do transplante, mas com o quadro de infecção se agravando, não pode fazer a cirurgia".
“Amigos, estou precisando muito da ajuda de vocês mais uma vez. A situação do meu irmão piorou e só um milagre de Deus pra que gente não perca ele. Desde já, obrigada por todas orações. Me ajudem! Nosso Deus é o Deus do impossível", escreveu o irmão do cantor, Mauro Garcia.
No dia 14 de julho, ele recebeu um coração artificial, chamado de "dispositivo de assistência ventricular (DAV)", um dispositivo de duração intermediária, que pode ser usado de três a quatro meses. Trata-se de um aparelho que bombeia sangue para o corpo, cumprindo ou complementando a função do coração humano. É indicado para pacientes com insuficiência cardíaca grave, que não podem receber transplante ou não podem ter o seu quadro controlado por medicamentos.
"Na verdade, o ideal é que surja um coração para que ele não fique exposto ao risco de coágulos ou infecções, mas se ele estiver bem, os médicos podem estender o uso do coração artificial ou, se houver necessidade, trocar por um outro equipamento de média duração", explica Ana Luiza Sales, Coordenadora do Programa de Transplante Cardíaco do Hospital Pró-Cardíaco.
Por Grupo Notícias
Foto: Reprodução