A Polícia Civil está investigando a morte do jovem Gustavo da Silva Alves, 19 anos, após realizar uma entrega de lanche na comunidade do Cas...
A Polícia Civil está investigando a morte do jovem Gustavo da Silva Alves, 19 anos, após realizar uma entrega de lanche na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na última quinta-feira (10 de agosto).
O corpo do jovem foi encontrado com marcas de tiros horas, já na manhã de sexta-feira (11), no bairro Babi. Ele trabalhava durante a tarde no Horto municipal de Belford Roxo, e a noite como entregador da lanchonete da mãe no bairro da Piam.
A família relatou que a vítima havia sumido após ir fazer uma entrega na comunidade do Castelar. Depois de deixar o lanche com o cliente, Gustavo enviou uma mensagem para a namorada e o pai por volta das 21 horas, dizendo que havia sido "agarrado" na localidade. A partir desse momento, amigos e familiares iniciaram uma campanha na internet para tentar encontrar o jovem.
Em uma postagem nas redes sociais, a mãe de Gustavo contou que chegou a subir o morro por quatro vezes em busca do filho, mas não conseguiu localizá-lo. Pela manhã ela recebeu a notícia que o corpo dele havia sido encontrado.
Ele morava com a namorada no bairro de Santa Maria e deixa uma filha pequena.
A lanchonete da mãe de Gustavo, Joseli Silva, fica próxima da comunidade do Castelar. Ela conta que ele era acostumado a fazer entrega no local e que por isso, ele conhecido pelos moradores e clientes por sempre estar na comunidade trabalhando.
"Ele sempre fazia entrega ali. As pessoas conheciam ele de vista por estar sempre passando por ali. Com os clientes, ele não tinha problema com ninguém. Na verdade desde que aconteceu, os clientes que tinham contato com meu filho na hora de receber a entrega estão me mandando mensagem dizendo que ele era muito educado, muito atencioso, fazia de tudo pelo bem estar da pessoa, fazia a entrega com responsabilidade. Meu filho era um menino muito bom", contou Joseli.
A moto de Gustavo foi localizada dois dias depois da sua morte no bairro do Bom Pastor. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso e tenta descobrir a autoria a motivação da morte de Gustavo.