O corpo da bebê de 1 ano e dez meses que morreu por asfixia mecânica, foi sepultado na manhã desta quinta-feira (01/06), no Cemitério Nossa ...
O corpo da bebê de 1 ano e dez meses que morreu por asfixia mecânica, foi sepultado na manhã desta quinta-feira (01/06), no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, em Magé, na Baixada Fluminense. A despedida contou com a presença dos pais e de familiares da criança.
Raquelle Medeiros faleceu asfixiada, na última segunda (29), após dar entrada em parada cardiorrespiratória na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) do Pilar, em Duque de Caxias. Ela teria sofrido uma broncoaspiração de líquido brancacento, de acordo com a Polícia Civil. A declaração de óbito já havia apontado que a bebê tentou vomitar, mas não conseguiu, e a secreção ficou alojada no pulmão, a matando sufocada. A menina chegou a ser reanimada no UPH, mas não resistiu.
A princípio, houve uma suspeita de que Raquelle teria sofrido violência sexual, depois que um preservativo foi encontrado no lençol em que a criança estava enrolada pela equipe médica da unidade, que também encontrou hematomas e equimoses no corpo dela. A PM foi acionada, conduzindo a mãe, Jéssica Medeiros, de 19 anos, para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A mulher foi liberada logo após a oitiva.
Segundo a mãe, a menina teve uma crise de bronquite e chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Lote XV, em Belford Roxo, mas não foi atendida.
Jéssica explicou ainda que os hematomas foram provocados pela tentativa de seu padrasto de reanimar a bebê em casa. Já o preservativo foi escondido no lençol pelas crianças que estavam na residência, sem que ela visse.
Durante entrevista ao jornal O Dia, a família afirmou que vai processar a equipe médica da Unidade Pré-Hospitalar após a suspeita de violência sexual. Segundo Beatriz Medeiros, prima de Jéssica, a jovem vem sofrendo ameaças de morte e linchamento de moradores de Belford Roxo, onde vive. Enfermeiras também teriam ofendido a mãe de Raquelle. Com medo das agressões, a mulher tem ficada na casa de parentes, sob efeito de remédios.
Por Grupo Notícias