Moradores de um bairro em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, estão denunciando os donos de dois pit bulls após diversos ataques a outros a...
Moradores de um bairro em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, estão denunciando os donos de dois pit bulls após diversos ataques a outros animais. Segundo os vizinhos, os cães avançaram em dez outros cachorros, levando dois à morte. A preocupação maior é que os ataques possam começar a ser em pessoas.
Um vídeo gravado por uma moradora do bairro Vila Dagmar, mostra o momento em que um dos pit bulls avança em um viralata, que estava passeando na coleira. O cão de raça prende a mordida no pescoço do menor e não solta, apesar de todo os esforços dos donos.
O Seu Valdemir é o tutor do vira-lata que aparece nas imagens sendo atacado, o Luke. Ele tinha saído para levar o cachorro para passear quando deu de cara com o pit bull solto na rua. O senhor conta que havia acabado de sair para levar o animal para andar pela região quando viu o pit bull correndo já em direção à eles.
Ele ainda relata que ficou apavorado e tentou bater com a corrente no cachorro de raça, mas que não adiantou. No desespero e temendo pelo pior, o dono tentou puxar o Luke para soltá-lo, no entanto, acabou escorregando e caindo de joelhos no chão, se cortando.
Seu Valdemir só conseguiu quando o pit bull foi fazer outra pegada no cachorro e acabou soltando. Foi neste momento que o dono puxou o vira-lata e o salvou.
Outra vítima foi a cadela Pretinha, que foi atacada tentando proteger dois trabalhadores de uma obra. Tainá, a tutora dela, revelou que a cachorra ficou com uma perfuração no crânio após o ataque violento.
De acordo com a jovem, a cadela estava na rua e uma obra acontecia no local, quando os dois pit bulls se soltaram e foram para cima dos pedreiros. Em um ato de coragem, Pretinha começou a latir tentando defendê-los, mas acabou atraindo a atenção dos cães para ela.
“Eles largaram os rapazes e foram para cima dela. Foi um ataque bem violento. A gente levou ela para o veterinário, ela teve perfuração de crânio, ficou com o cérebro inchado, podendo ter convulsão. Foi um gasto extraordinário”, relatou Tainá. Apesar de todos os custos, com veterinário e com medicamentos, a Pretinha conseguiu se recuperar.
Além dela, o Luke também. O tutor dele contou que durante o restante do dia o cachorrinho ainda ficou um pouco assustado e tremendo, mas que depois de um tempo, conforme as horas foram passando, ele ficou mais calmo.
O local onde ocorreram os ataques é bastante movimentado, com muitas crianças passando para ir à escola e com um posto de saúde no final da rua. Segundo os vizinhos, os donos dos cães não se responsabilizam pelos ataques. Os mesmo não se pronunciaram sobre os casos.
Por Notícias de Belford Roxo
Dados R7