O Brasil é o país que mais gera receita com games na América Latina. Passou da casa dos 2 bilhões de dólares em 2021 ocupando o 12º lugar no...
O Brasil é o país que mais gera receita com games na América Latina. Passou da casa dos 2 bilhões de dólares em 2021 ocupando o 12º lugar no ranking mundial. Muitos jovens têm o sonho de se tornar um atleta profissional de E-Sports e Belford Roxo tem o seu representante no mundo do gamer. O atleta profissional de Free Fire, Helder Alexandre Guimarães Aleixo, de 22 anos, que joga na Afro Games GE, time formado através da parceria entre Afro Games e Globo Esporte Esports.
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| Helder Aleixo - Foto reprodução redes social |
E seu início, assim como o da maioria dos atletas, foi jogando em lan house com seus amigos e irmãos. Com 11 anos ele já se destacava jogando Point Blank, porém enfrentando muitas dificuldades, teve que parar seu início nos jogos eletrônicos.
Mas em 2018, voltou a jogar Free Fire que é um jogo mobile (celular) de tiro no estilo Battle Royale, ou seja, todos contra todos. Disponível para Android e iOS (iPhone).
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| Helder Aleixo - Foto reprodução redes social |
“Com Free Fire, passei em uma seletiva com mais 120 mil pessoas para entrar na B4 que tinha parceria com o Flamengo. Depois joguei na Chapecoense também. Em Janeiro participei do processo seletivo para o time Afro Games GE”, contou o atleta.
O jovem ainda contou que o que mais chamou atenção no processo seletivo foi o contrato e o salário. “Vi ali uma oportunidade de viver do que mais amo. Me inscrevi e teve mais de 250 pessoas de todas as comunidades do Rio de Janeiro e fiquei entre os cinco melhores que foram selecionados”.
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| Helder Aleixo - Foto reprodução redes social |
O Afro Games é o primeiro centro de formação de atletas de E-sports em favelas do mundo. Criado em 2019, é um projeto de inclusão focado em jovens de comunidades de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro.
Tem como objetivo principal utilizar a educação e a tecnologia como estratégias para transformação social e geração de renda por meio da profissionalização no eSport, oferecendo, por exemplo, cursos de programação, inglês e vagas com salário para os times do projeto como o Free Fire.
Se tornar um gamer profissional está entre os desejos de 96% dos jovens que moram na periferia de todo o país, segundo pesquisa do instituto Data Favela, em parceria com a Locomotiva e Cufa.
Morador da Comunidade da Palmeira, o rushador e capitão, Helder Aleixo, promete colocar Belford Roxo no topo do mundo.
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| Helder Aleixo - Foto reprodução redes social |
“Meu sonho é jogar um mundial de Free Fire e dar uma condição melhor pra minha família”, que concluiu deixando uma mensagem aos jovens que sonham em se tornar atleta profissional de esportes eletrônicos.
 Helder Aleixo - Foto reprodução redes social |
“Não desacreditem, continuem acreditando. Se precisarem de alguma ajuda, podem me procurar. Vamos mudar um pouco essa visão de Belford Roxo, que só tem tragédia aqui. Que eu possa ser o espelho pra vocês acreditarem nos seus sonhos”.
