O Banco Central (BC) informou, na manhã desta quarta-feira (27/04), que a segunda etapa do Sistema de Valores a Receber (SRV), que seria lib...
A mobilização prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do SRV. Com isso, não há previsão para novas consultas pelo “dinheiro esquecido”.
A paralisação dos servidores do BC começou no mês de março, mas, após algumas reuniões com o Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, os participantes da greve optaram por interrompê-la. A avaliação é de que a sinalização de reajuste de 5% por parte do governo para todos os servidores aliada ao avanço de reivindicações dessa carreira que não estão relacionadas a questão salarial permitiam uma “pausa” na mobilização. A categoria aguarda uma proposta oficial do governo até o dia 2 de maio.
A primeira etapa do “dinheiro esquecido” durou até 17 de abril. Neste primeiro momento, estavam disponíveis para devolução R$ 3,9 bilhões para 28 milhões de pessoas ou empresas que tinham saldos residuais. O BC estima que R$ 8 bilhões possam ser recuperados pelo SVR.
Ela permitiu consultas a recursos que poderiam ter sido esquecidos em contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Depois dessa data, o sistema passaria por uma reformulação e voltaria a funcionar em maio sem a necessidade de agendamento e com novas informações repassadas pelas instituições financeiras.
Via Extra