O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro ganhou dois reforços de quatro patas na tropa de socorristas. Mas os filhotes de cães farej...
O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro ganhou dois reforços de quatro patas na tropa de socorristas. Mas os filhotes de cães farejadores ainda não têm nomes, e para isso, foi aberto um concurso para nomear os futuros “combatentes”.
Com apenas três meses de idade, os dois cãezinhos já estão em treinamento para entrar em ação. Eles serão batizados com os nomes mais votados e o resultado do concurso será divulgado na próxima segunda-feira (02/05).
Duas opções de nome serão indicadas para cada “recruta”, e os internautas vão poder votar pelo Instagram da corporação (@corpodebombeiros_rj). Vejas as opções:
-Setter inglês: Boss ou Bravo
-Braco alemão: Inka ou Ice
Apesar da diferença de raças, um é braco alemão, enquanto o outro é um setter inglês, ambos têm faro apurado e iniciaram os treinos há um mês, no canil da corporação, localizado na Baixada Fluminense.
Mesmo com o pouco tempo de casa, a duplinha caninha já está ambientada com os demais 17 combatentes peludos. Os dois machos recém-chegados do Espírito Santo estão sendo preparados para as ações no 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (2° GSFMA). Os filhotes recebem estímulos, a fim de desenvolver a motricidade, além da interação com o condutor.
Como os exercícios para os novatos são curtos, os dois "recrutas" encaram a missão como brincadeiras. As atividades acontecem em horários diversos, de dia e de noite. Nesta primeira fase, são trabalhados a parte sensorial e o condicionamento dos cães para procurar uma pessoa pelo olfato, para aguçar o instinto de caça. Eles têm de superar obstáculos como água, escombro, pisos diferentes, terra, pedra, inclinação. Sem falar dos estímulos de som, já que os animais vão trabalhar junto com retroescavadeira, martelada e trovoada. Eles não podem se assustar com barulho forte nem com chuva.
Tanto o braco alemão quanto o setter inglês são amigáveis, resistentes e cheios de energia. Ideais para o serviço de busca de vítimas, inclusive em região de mata. Mas só estarão aptos a "vestir a farda como soldados" depois de um ano e meio a dois anos de preparação.
Há 15 anos o canil do Corpo de Bombeiros forma uma tropa de elite de quatro patas. Fundado em 2006, em Magé, prepara bombeiros e cães para atuarem juntos no apoio a eventos de busca em matas, em deslizamentos e desabamentos, entre outros.
Trinta e cinco animais já serviram na Seção de Operações com Cães do 2° GSFMA, atuando até em eventos de socorro internacional, como no Haiti. Atualmente, 13 cães da corporação têm certificações nacionais e internacionais.
Via G1