Assembleia Legislativa do Rio aprova o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o paradeiro de crianças desapareci...
Assembleia Legislativa do Rio aprova o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o paradeiro de crianças desaparecidas. O documento traz uma série de medidas e ações que podem ser adotadas em relação ao tema.
Entre os tópicos destacados, estão a afixação de cartazes em delegacias sobre o registro imediato do desaparecimento dos jovens e a realização de convênio com operadoras telefônicas para disparar alertas sobre os casos.
Autor do projeto e presidente da CPI, ressaltou a importância e destacou a importância do chamado programa Alerta Pri.
O sistema, criado em convênio firmado entre a Polícia Civil e o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia, permite o disparo de SMS com os dados de crianças desaparecidas.
O início dos trabalhos da CPI foi em junho do ano passado. Até o mês de março de 2022, diferentes reuniões foram realizadas pelos parlamentares. Em uma delas, o tema foi o desaparecimento dos três meninos de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Já durante audiência pública em setembro de 2021, o grupo destacou um levantamento feito pela Fundação para a Infância e Adolescência que revelou que 77% dos casos são derivados de fugas devido a problemas familiares.
Para o presidente da CPI, o deputado Alexandre Knoploch, do PSC, o número mostra a necessidade de assistência social. Na análise dele e de outros membros, vulnerabilidade socioeconômica das famílias desde o registro da ocorrência tornou-se evidente
A comissão, durante os trabalhos, ouviu membros da Polícia Civil, da Defensoria Pública, da Fundação para a Infância e Adolescência e do Governo do Estado.
O relatório do colegiado, aprovado durante reunião nesta quinta-feira (17), pede urgência no treinamento de agentes públicos e a aplicação de melhores técnicas de investigação e abordagem, além de humanização no atendimento aos familiares.
A comissão também constatou a necessidade de criar mais delegacias especializadas no assunto, principalmente na Zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense. A CPI também apurou que não existe um retrato fidedigno da situação, ou seja, não há um banco de dados unificado no estado.
Via BandNews