Uma mulher morreu após cair de um ônibus no bairro Parque Suécia, em Belford Roxo, na última sexta-feira (01 de outubro). De acordo com as i...
Uma mulher morreu após cair de um ônibus no bairro Parque Suécia, em Belford Roxo, na última sexta-feira (01 de outubro). De acordo com as informações, o coletivo deu partida no veículo sem fechar as portas.
Imagens gravadas por uma câmera de segurança mostram o ônibus da linha 418L (Parque Suécia x Caxias) fazendo a curva e logo depois, é possível ver a vítima, Maria do Rosário Ferreira Cruz, caída ao chão próximo a calçada. Ela havia acabado de embarcar no ônibus e estava perto da porta e caiu.
“Ela entrou no ônibus e o motorista saiu com as portas abertas. Quando foi fazer a curva, ela caiu de dentro do ônibus”, contou Fabiana Serafim, cunhada de Maria do Rosário, em entrevista a TV Record.
Na queda ela bateu com a cabeça no meio fio, chegou a ser socorrida ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, mas morreu horas depois.
No velório muitos amigos prestaram solidariedade à família da diarista. Principalmente ao filho dela. Um adolescente de 13 anos que estava inconsolável pela perda da mãe.
Nas camisas uma última homenagem à Rosa, como era conhecida no bairro.
A morte gerou lamento e tristeza para os familiares da vítima, mas também revolta. Segundo a família de Maria do Rosário, até agora a empresa de ônibus não prestou qualquer assistência pelo o que aconteceu.
“O ônibus tem que sair com a porta fechada sim. O motorista tem que prestar atenção sim. Nós não somos R$ 4,05 dentro daquela empresa. Somos vida, temos familiares, temos nossas crianças que necessitam daqueles ônibus. Então, nós gostaríamos de justiça, sim! E que a empresa seja mais humanizada, sim! Para atender melhor cada vida que entra naqueles ônibus. Eu não vou falar passageiros, vou falar vida”, desabafou Fabiana.
O caso foi registrado na 54ª DP, em Belford Roxo. Os parentes da vítima querem que a investigação responsabilize os culpados pelo acidente.
“A polícia não pode deixar cair no esquecimento. Foi uma vida e essa vida, tem outras vidas através dela, porque ninguém aqui vai ser igual era antes”, cobrou Fabiana.
A reportagem entrou em contato com a empresa de ônibus e delegacia, mas até a publicação não obteve resposta.