Um menino de 10 anos e uma mulher foram atacados por um morador de rua no bairro Parque Jupiranguaí, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense....
Um menino de 10 anos e uma mulher foram atacados por um morador de rua no bairro Parque Jupiranguaí, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Juliana Felix, teve que levar sete pontos no supercílios e sofreu outros três traumas na cabeça. A violência e o pânico tem tirado o sono de várias famílias da região.
Juliana Felix em entrevista a Record Tv- Reprodução Record Tv
Primeiro o agressor atacou o filho de Juliana quando ele voltava da escola com a avó e o irmão caçula. Câmeras de segurança registraram o momento.
“Eu achava que era um mendigo que queria pegar comida. Ele correu e pegou no braço dele. Eu falei ‘solta ele, solta, solta, por favor’, ele com as mãos fechadas deu um soco nele e falou assim: ‘toma’”, contou Rosinete Maria, avó do menino, à TV Record.
Na terça-feira (28 de setembro), foi a vez de Juliana levar o filho ao colégio. E com medo de sofrer outro ataque, ela carregava um pedaço de madeira para se proteger. A cabeleireira contou que mesmo assim, o morador de rua atacou eles novamente.
- Ao questionar ele, ele veio para cima de mim. Primeiro ele foi pra cima da minha irmã e ela se protegeu. Mas ele pegou a madeira da mão dela e deu uma paulada no meu rosto. Correu atrás de mim e deu outra nas minhas costas e três na cabeça. Eu gritando e minha irmã gritando, pedindo socorro e ninguém socorreu -
Juliana registrou um boletim de ocorrência e na delegacia descobriu que o agressor já tem uma extensa ficha criminal.
Segundo os vizinhos, o rapaz de 28 anos, tem problemas psiquiátricos. O pai mora em Magé e ele estaria vivendo nas ruas em Belford Roxo, há algum tempo. Só na última semana o agressor fez mais de cinco vítimas. Ele teria cerca de 130 passagens pela polícia por vários tipos de crime.
Mulheres e crianças costumam ser os alvos do criminoso. Moradores do bairro fizeram imagens que mostram o homem carregando um pedaço de madeira nas mãos.
“Uma das vítimas teria sido o próprio pai. Dizem que ele quebrou a clavícula do pai e desde então ele está na rua. Só que as pessoas têm medo de denunciar, elas não querem aparecer,” revelou Michele dos Santos, em entrevista a TV Record.
Michele dos Santos, em entrevista a TV Record - Reprodução Record Tv
“O que eu espero é justiça. Porque a gente não merece sofrer, não merecemos ficar com medo nas ruas. Agora que as aulas voltaram meu filho não vai poder ir para a escola? Já estamos passando por uma pandemia que a gente está sofrendo por isso e agora temos que ficar sofrendo porque somos prisioneiros dentro de casa, porque um maluco está solto. E ninguém faz nada,” cobrou Juliana.