Depois de sofrer abuso sexual, Suzane Denair Lopes de apenas 9 anos de idade, foi morta no último dia 15, e os familiares vem sofrendo c...
Depois de sofrer abuso sexual, Suzane Denair Lopes de apenas 9 anos de idade, foi morta no último dia 15, e os familiares vem sofrendo com a falta de andamento na investigação do crime.
A menina foi morta a facadas dentro de casa, no bairro Campo Belo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A suspeita é de que ela tenha sofrido primeiro o abuso, e, em seguida, tenha sido esfaqueada. O crime segue sem soluções.
A mãe da menina não estava em casa no dia do crime. Ela saiu para levar o filho mais novo para vacinar e deixou a filha em casa com o padrasto.
Uma perícia foi feita na casa e o padrasto prestou depoimento. Até agora, ninguém foi preso.
“Até agora não tivemos resposta nenhuma, estamos aguardando, quer dizer, a cada dia que passa é uma dor atrás da outra, insuportável, muita angústia, e quanto mais rápido a gente conseguir solucionar esse problema, vai ser melhor pra todo mundo. Não vai trazer minha neta de volta, mas pelo menos vamos tentar continuar nossa vida, que tá difícil pra caramba”, diz o avô da menina.
A certidão de óbito apontou que a causa da morte foi lesão com hemorragia em vasos sanguíneos. Segundo testemunhas, mesmo ferida, Suzane conseguiu sair de casa e chegar próximo ao portão para pedir ajuda.
Ela foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já chegou morta ao local. Na UPA, os médicos encontraram sinais de violência sexual e comunicaram à polícia.
“Tinha marca de faca nas costas, foi uma aqui no pescoço, e tinha no braço, por ela tentar se defender”, conta a tia da criança.
Eles vivem na região de Nova Iguaçu há mais de 30 anos, mas, depois da morte da Suzane, já não sabem mais se querem continuar morando no local.
O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações que possam ajudar na investigação do crime.
O que diz a polícia
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense informou que vem fazendo diligências para tentar esclarecer o crime e que ouviu testemunhas no inquérito.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, todas as linhas possíveis de investigação estão sendo apuradas.
Via G1