A saúde dos animais de Belford Roxo é levada a sério. O Departamento de Controle de Vetores e Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde real...
A saúde dos animais de Belford Roxo é levada a sério. O Departamento de Controle de Vetores e Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde realizou em Heliópolis uma capacitação para 80 agentes de combate às endemias (ACEs) para a campanha de vacinação antirrábica com as médicas veterinárias Taty Machado e Fabíola D’Ambrósio. A próxima capacitação acontece no auditório da Vigilância Sanitária, em Heliópolis, no dia 22, às 10h e às 13h30, no auditório. Os participantes receberão certificados ao concluírem o curso. Ao todo, os agentes já vacinaram 25.073 animais, sendo 19.318 cães e 5.755 gatos.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de quase 100%. O subsecretário de Saúde, Brayan Lima, explicou que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo a infecção ocorrer também por arranhões e/ou lambidas desses animais. “A capacitação está sendo ministrada para todos os Agentes de Combate às Endemias para que compreendam e estejam aptos para atuarem nas ações de imunização animal em nosso município”, resumiu.
Durante o encontro diversos tópicos foram abordados. De acordo com a médica veterinária Taty Machado, a raiva foi discutida como um dos principais tópicos, objetivando a compreensão de como a doença se contraí, desenvolve e se transmite, a importância da imunização para a saúde dos pets assim como para a humana, o método técnico de vacinação subcutânea que será usado e os protocolos necessários que deverão ser seguidos para o atendimento nesse momento por conta da pandemia do Coronavírus. “O curso se divide em partes teóricas e práticas, onde foram apresentadas indicações técnicas sobre a vacinação, o local correto de sua aplicação com uma simulação, o que possibilitou que os agentes manuseassem todos os materiais usados na imunização, assim como a maneira correta de efetuá-la", explicou Taty.