As 3 milhões de vacinas da Janssen contra a Covid-19 , adquiridas pelo governo federal, estão sem data prevista para chegar ao Brasil. Ao se...
As 3 milhões de vacinas da Janssen contra a Covid-19, adquiridas pelo governo federal, estão sem data prevista para chegar ao Brasil. Ao ser questionado sobre o recebimento dos lotes, que deveriam aterrissar nesta quarta-feira (16) no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não confirmou uma nova data.
"A confirmação eu só darei a vocês quando as doses embarcarem dos Estados Unidos", afirmou.
O ministro falou sobre o tema no início desta tarde, no Hospital Regional do Guará, no Distrito Federal, onde aplicou doses contra o coronavírus no ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; e no presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Expectativa de chegada
A declaração ocorre após expectativas frustradas da chegada do imunizante da Janssen nesta semana. Inicialmente, o governo federal informou que os lotes chegariam entre domingo (13) e terça-feira (15), o que não ocorreu.
Ainda na terça, Queiroga também foi questionado sobre o recebimento dos lotes. "Ainda não sei detalhes. Mas quarta deve chegar", disse, na ocasião.
No mesmo dia, o Ministério da Saúde divulgou uma nota afirmando que "aguarda confirmação da data por parte do laboratório, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda esta semana ao país em três remessas".
No início da tarde desta quarta, o ministro também não confirmou se o recebimento ocorrerá até o fim de semana.
Prazo curto
A chegada das doses da Janssen impactam nas estratégias de vacinação de todo o país. Isto porque os lotes terão prazo de validade até agosto.
A validade inicialmente analisada pelo governo federal era de até 27 de junho. No entanto, uma avaliação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou que os imunizantes podem ser utilizados até 8 de agosto, desde que armazenados em temperatura de 2° a 8°C.
Como o imunizante é aplicado em dose única, uma aplicação da vacina da Janssen equivale a duas doses das demais vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil (Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca).
Via G1