O governo do estado detalhou como será a divisão dos R$ 22, 689 bilhões arrecadados com o leilão da privatização da Companhia Estadual de Ág...
O governo do estado detalhou como será a divisão dos R$ 22, 689 bilhões arrecadados com o leilão da privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), em coletiva concedida nesta quarta-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. De acordo com o governador Cláudio Castro, o estado ficará com a maior parte do valor, R$ 14,478 bi, enquanto os 28 municípios que aderiram ao plano, dividirão R$ 7,688 bilhões.
Entre as cidades que mais receberão aparecem Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo. O valor será repassado aos municípios em parcelas, sendo a primeira a vencer ainda neste ano, até o dia 14 de julho, e as próximas, em 2022 e 2025.
Segundo o governador, a concessão representa o maior investimento socioambiental já feito no Rio de Janeiro. O valor destinado às cidades deverá ser usado como cada prefeito decidir.
"Ela é uma concessão que vai trazer à nossa população o básico; água e saneamento. Nenhuma outra concessão impactou ou impactará tanto na nossa população quanto a concessão dos serviços de água e esgoto”, afirmou Castro.
Ao todo, foram concedidos à iniciativa privada a operação em quatro blocos, sendo que apenas um deles, o 3 que abriga a área da Zona Oeste, não recebeu lances. Segundo Castro, a expectativa é que o leilão do bloco seja feito até o fim do ano.
"Até lá continuam operados pela Cedae. A previsão é até antes do fim deste ano fazer isso. Algumas prefeituras se interessaram em entrar agora. Em agosto ou setembro, deve entrar um novo edital", disse o governador.
O leilão da Cedae foi realizado no dia 30 de abril e arrecadou R$ 22,6 bilhões em outorgas. Segundo o governo do Estado, esse é o maior projeto de infraestrutura socioambiental do país e "prevê a universalização do saneamento básico em uma área onde vivem 10,3 milhões de pessoas, o que equivale a 60% da população fluminense".
A proposta do projeto de concessão, de acordo com o estado, é garantir a qualidade da água fornecida e a despoluição de rios, lagoas e baías. "Além do valor de outorga, serão investidos aproximadamente R$ 27,1 bilhões em obras e serão gerados mais de 24 mil empregos diretos e indiretos".
Via O Dia