O Twitter anunciou nesta segunda-feira (1º) uma atualização em sua política sobre informações falsas a respeito de vacinas contra Covid-19 ...
O Twitter anunciou nesta segunda-feira (1º) uma atualização em sua política sobre informações falsas a respeito de vacinas contra Covid-19.
A partir de agora, as penalidades aumentam conforme a quantidade de vezes que um usuário desrespeita as regras sobre desinformação que resultam na marcação ou remoção de um tuíte:
-Uma violação: Não será realizada nenhuma ação na conta (apenas a marcação do tuíte)
-Duas violações: 12 horas de bloqueio
-Três violações: 12 horas de bloqueio
-Quatro violações: 7 dias de bloqueio
-Cinco ou mais violações: Suspensão permanente
Os indivíduos serão notificados diretamente quando um aviso ou a solicitação de remoção de um tuíte "resultar em uma aplicação adicional de medidas na conta", explica o Twitter.
A rede social atualizou em dezembro as regras de desinformação sobre a pandemia para remover mentiras sobre vacinas. Na ocasião, a plataforma disse que a prioridade seria a remoção de "informações enganosas que pudessem causar dano".
Tuítes que fossem "potencialmente enganosos" deveriam receber um selo apontando para uma página com dados oficiais.
Publicações relacionadas com a pandemia feitas pelo Ministério da Saúde já foram sinalizadas como enganosas pelo Twitter.
No início de janeiro, a pasta publicou um tuíte pedindo que o tratamento precoce fosse solicitado por quem apresentar sintomas da Covid-19, o que não é endossado por especialistas.
O Twitter colocou um alerta no post, apontando que houve "a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais" relacionadas à doença.
Pelo mesmo motivo, o Twitter já fez alertas na conta do presidente Jair Bolsonaro e nos perfis dos deputados federais Carla Zambelli e Daniel Silveira.
O G1 perguntou ao Twitter se a progressão de penalidades nas contas vale somente para desinformação relacionada à vacinas ou se será aplicada em regras mais amplas sobre saúde ou outros temas.
A rede social não retornou até a última atualização da reportagem.
Via G1