O Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Polícia Militar realizam uma ação, na manhã desta quarta-feira, contra o tráfico de drogas nas áreas ...
O Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Polícia Militar realizam uma ação, na manhã desta quarta-feira, contra o tráfico de drogas nas áreas de Angra dos Reis, Volta Redonda e Belford Roxo. Participam da Operação Mercans agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) em parceria com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Subsecretaria de Inteligência (SSI-PMERJ) e a Corregedoria-Geral da PM. Ao todo, a ação visa cumprir dez mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão contra traficantes que atuam em Angra dos Reis, Volta Redonda e Belford Roxo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Angra dos Reis.
Até agora, cinco mandados de prisão já foram cumpridos contra denunciados. Outras duas pessoas também foram presas em flagrante por tráfico e associação durante a operação, que continua.
De acordo com a denúncia do MPRJ, a investigação identificou que 38 denunciados são vinculados a uma facção criminosa voltada para o tráfico de drogas no bairro Perequê, em Angra. Através de monitoramento autorizado pela Justiça, os promotores afirmam que foi possível verificar que, além da venda ilegal de drogas, o grupo criminoso realiza transporte de armas, homicídios e extorsões, além de envolver menores de idade em suas práticas ilegais. Há ainda mandados de busca e apreensão expedidos pela Auditoria de Justiça Militar contra PMs investigados por agirem junto à quadrilha.
A denúncia é dividida em núcleos de atuação, com base principal para comercialização da droga em Angra dos Reis, mas com atuação integrada aos núcleos de Belford Roxo e Volta Redonda. Foram identificados como líderes os denunciados Luiz Gustavo da Silva Rosa, vulgo Bicheiro, e Wildiner Romero Barbosa, vulgo Barriga. Sob a ordem deles atuam sete gerentes do tráfico, que têm por função principal a recepção e o repasse de drogas, armas, munições e qualquer material ilícito determinado pelos líderes.
A investigação aponta ainda que os gerentes da quadrilha, por sua vez, contam com o auxílio dos demais denunciados para funções como o recebimento e a ocultação de drogas e demais materiais ilícitos, a distribuição do material junto aos demais integrantes, o recebimento de valores obtidos com a venda de drogas, entre outras tarefas.
Diante do apurado, o MPRJ ofereceu denúncia, contra os integrantes identificados, pelo crime de associação para prática de tráfico de drogas, majorado pelo emprego de violência, grave ameaça e emprego de arma de fogo como forma de intimidação coletiva e por envolver ou atingir criança e adolescente.
Via O Globo