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AUXÍLIO EMERGENCIAL - Cerca de 1,4 milhão de pessoas não sacaram o Auxílio Emergencial no prazo estipulado - e os recursos não sacados, um total de R$ 1,3 bilhão, foram devolvidos aos cofres da União.
Os beneficiários têm 90 dias para movimentar os valores do Auxílio a partir do crédito na poupança social digital. No caso dos beneficiários do Bolsa Família que receberam o benefício, o prazo é de 270 dias.
O calendário de liberação de saques do benefício foi encerrado no dia 28 de janeiro. O auxílio chegou a quase 68 milhões de pessoas, com o total de recursos ao redor de R$ 290 bilhões.
Foram pagas cinco parcelas de R$ 600 e depois o governo liberou o chamado Auxílio Emergencial Extensão, no valor de R$ 300, que foi pago em quatro parcelas.
Fim do Auxílio aumenta a pobreza
Fim do pagamento esquentou o debate sobre uma possível extensão do benefício. Economistas se preocupam com o impacto fiscal, mas há diferentes propostas sobre como custear o alívio aos mais necessitados. Veja na reportagem.
A estimativa é de que o fim do auxílio deixará ao menos 63 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza extrema, segundo reportagem do Fantástico.
O fim do auxílio esquentou o debate sobre uma possível extensão do benefício. Economistas se preocupam com o impacto fiscal, já que o endividamento público chegou ao maior nível da história em dezembro, alcançando quase 90% do PIB, e o problema é que o aumento do gasto público pode agravar a crise econômica, gerando mais desemprego e inflação.
O Ministério da Cidadania não fala sobre uma possível retomada do benefício, mas informa que 1,2 milhão de pessoas foram incluídas no Bolsa Família neste ano. Agora, no total, são mais de 14,2 milhões de famílias beneficiadas, com um valor médio de R$ 190,57.
O Ministério da Cidadania afirma ainda que tem trabalhado na reformulação do Bolsa Família e que uma nova proposta deve ser anunciada nos próximos dias, ampliando o número de famílias contempladas, reajustando os valores pagos atualmente e dando maior eficiência no gasto do dinheiro público.
Via G1