Um Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro anunciado no últim...
Um Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro anunciado no último dia 20 substituirá a Força Tarefa da Lava Jato do Rio.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, estão em curso as providência para a definição dos membros e respectivas designações, o que será feito por meio de portaria do procurador-geral da República, Augusto Aras.
O MPF diz que ainda não há prazo para a transferência das investigações conduzidas pela Lava Jato no Rio para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O número e os nomes dos integrantes do grupo serão definidos pela Procuradoria local, com abertura de inscrição para os interessados. Depois de aprovados na unidade, os nomes serão submetidos ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para a publicação da portaria de designação. Os membros do Gaeco terão mandato de dois anos, prorrogáveis.
Já existem Gaecos federais em Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pará e Amazonas. Criados no âmbito do Ministério Público Federal por meio de resolução do Conselho Superior, em 2013, os Gaecos começaram a ser implantados no ano passado, na atual gestão da PGR.
Com o Gaeco do Rio de Janeiro, os trabalhos desenvolvidos pela força-tarefa terão continuidade e institucionalidade, defende o MPF. A transição para a nova estrutura, de caráter permanente, deverá ocorrer em moldes semelhantes à realizada em Curitiba. Em nota divulgada à imprensa, Augusto Aras se comprometeu a apoiar as investigações em curso, com pessoal e estrutura, até o final de seu mandato, em setembro.
Via O Dia