A Polícia Civil do RJ prendeu nesta quarta-feira (18) 16 pessoas em uma operação contra roubo de cargas e de carros. Segundo as investigaçõe...
A Polícia Civil do RJ prendeu nesta quarta-feira (18) 16 pessoas em uma operação contra roubo de cargas e de carros. Segundo as investigações, a quadrilha agia no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense e tinha um lucro médio de R$ 500 mil mensais com os crimes.
Agentes da Delegacia de Repressão a Roubos de Automóveis (DRFA) saíram para cumprir 19 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão. Em um único roubo, o grupo conseguiu arrecadar mais de R$ 700 mil.
De acordo com o delegado Márcio Braga, responsável pelas investigações, a quadrilha atuava de forma diferente, com peculiaridades na divisão de tarefa do grupo, e atuando no roubo carros, cargas e também de residências de luxo.
"As bases de atuações eram aqui em Caxias, em Belford Roxo e também na capital, com alguns integrantes do Complexo da Maré", destacou o delegado.
Um dos suspeitos preso foi encontrado dentro de um carro. Mais cedo os agentes foram até o endereço de Rômulo Carvalho, mas ele não estava mais no local.
A polícia descobriu que ele tinha se escondido dentro do carro em uma rua de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e conseguiram prendê-lo.
Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (18), o delegado Jefferson Nascimento, responsável pela investigação, explicou que uma das principais figuras do grupo criminoso, conhecido como Fred Perneta, agia no Complexo da Maré e foi responsável pela ligação entre a capital e a Baixada Fluminense. Ele também praticava outros tipos de crimes:
"A investigação contra Perneta começou com uma investigação de um roubo a residência na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele se aproveitava da deficiência que tinha para entrar com armas em bancos", explicou.
Os criminosos eram divididos, segundo o delegado, entre os roubadores e os receptadores. "Importante destacar o grau de importância de cada um deles, roubadores já iniciavam a ação sabendo que havia compradores que compraria o produto em comércios clandestinos"
Os roubos de carga eram cometidos em vias expressas, e a carga era levada para o Morro do Sapo, em Duque de Caxias. Nas abordagens, havia até uma mulher que dirigia perigosamente, como elemento de distração para policiais militares e rodoviários.
"Quando percebia a polícia, ela fazia zigue-zague na pista para chamar a atenção dos policiais, para que a polícia a abordasse e os roubadores abordassem o caminhão com cargas. Isso abria espaço para que os comparsas pudessem ter livre acesso à carga roubada”, relatou Jefferson.
Via G1