A Atrofia Muscular Espinhal (AME) atinge, em média, 30 crianças por ano no estado do Rio de Janeiro, segundo os dados do Sistema Único de Sa...
A Atrofia Muscular Espinhal (AME) atinge, em média, 30 crianças por ano no estado do Rio de Janeiro, segundo os dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos para combater a doença são caros e podem custar até R$ 12 milhões.
"A AME é uma doença neurológica, genética. Os neurônios, células nervosas, vão morrendo na ponta anterior da espinha – ou seja, de onde saem os nervos para enervar os músculos. Essa morte faz com que os pacientes fiquem fracos, percam a força muscular", explicou o professor de Neurologia da Universidade Federal Fluminense, Alexandre Fernandes.
O remédio mais usado para combater a doença é o Spinraza, que já é fornecido pelo SUS. O custo é de R$ 300 mil por dose. O paciente recebe quatro doses nos dois primeiros meses e mais uma dose a cada quatro meses.
Há um outro medicamento já aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não distribuído pelo SUS – o Zolgensma. Dele, basta a aplicação de uma dose, mas o remédio custa R$ 12 milhões.
O Ministério da Saúde informou que o SUS distribui o medicamento desde o ano passado e que exige atestados e documentos que comprovem que o paciente atende aos critérios exigidos.
Sobre o remédio em dose única, o Ministério da Saúde informou que ainda não há conclusões quanto à eficácia a longo prazo. Porém, o órgão segue acompanhando os estudos clínicos sobre esse tratamento.
Via G1