BELFORD ROXO - A Polícia Civil investiga a morte de Daniel Reis, de 22 anos, que teve o corpo encontrado no Vale do Ipê, em Belford Ro...
BELFORD ROXO - A Polícia Civil investiga a morte de Daniel Reis, de 22 anos, que teve o corpo encontrado no Vale do Ipê, em Belford Roxo. A vítima foi vista pela última vez em uma praça em Duque de Caxias, comemorando o aniversário do seu único filho que completava um mês de vida.
O crime foi registrado no dia 29 de março, mas até agora a família está sem respostas do que aconteceu com Daniel após sair da festa.
O pai da vítima contratou um advogado criminalista que tem feito uma investigação particular. Após denúncias anônimas via redes sociais de um perfil desconhecido, a família suspeita que Daniel foi levado para uma emboscada.
Na mensagem, a pessoa, que não se identificou, disse que “foi uma covardia matar por dinheiro e celular” e sugeriu que o pai olhasse o “histórico de uso do cartão de crédito”. A fatura revela que Daniel ainda estava vivo por volta das 4 horas da madrugada. Diversas compras foram registradas na região de Belford Roxo, ao entorno do Vale do Ipê, onde horas depois o corpo foi encontrado.
“Pra quem estava do lado vendo (Daniel na festa), se entende que ele estava com dinheiro, estava gastando muito. Porque ele não fez só uma compra, fez quatro ou cinco compras. Quando demanda muita compra em um lugar, quem vê acha que está com dinheiro. Quem fez isso imaginou que ele estava com dinheiro, mas não estava ele estava com cartão de crédito”, disse Luciano Reis, pai do Daniel.
“Até às 4:33 da manhã, a gente pode afirmar que ele estava vivo. E antes de fazer essa compra ele também fez outras compras na localidade de Belford Roxo, em estabelecimentos próximos do Vale do Ipê”, afirmou o advogado contratado pela família, Felipi Martins, que concluiu “A pergunta que fica em aberto é: com quem ele foi? Com quem ele estava? Por que ele foi pra esse lugar? E o que aconteceu de errado entre as 4:33 da manhã até a hora em que o corpo dele foi encontrado.”
Todo material foi entregue a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense que por enquanto não quis se pronunciar para não atrapalhar as investigações.
O carro da vítima ainda não foi localizado. Daniel trabalhava por conta própria e tinha uma empresa de instalação de equipamentos eletrônicos. Ele deixou esposa e filho.
Com informações do R7