Nesse período de isolamento, a comunidade socioeducativa tem se debruçado sobre os mais variados projetos que sejam viáveis de implem...
Nesse período de isolamento, a comunidade socioeducativa tem se debruçado sobre os mais variados projetos que sejam viáveis de implementar no sistema. Um dos mais eficientes, que garantem os protocolos preventivos à Covid-19, é a oferta de obras literárias aos adolescentes. No Centro de Atendimento Intensivo (CAI) Belford Roxo, o CAI Baixada, a bibliotecária Simone Barros tem aproveitado ainda mais o espaço de leitura reinaugurado esse ano com as mediações de leitura para os internos, que podem ser seguidas de debates sobre o texto lido em rodas de conversas ou mesmo estimular a criação de desenhos ou outros textos.
Na opinião do diretor-geral do Departamento Geral de Gestão Socioeducativa (Degase), Márcio Rocha, salas de leitura trazem a perspectiva de despertar nos adolescentes o interesse pelo conhecimento de algo novo. “Assim como a pandemia é algo incomum para nossas gerações, ler passou a ser uma prática exercida por poucos. Ter um espaço para a prática da leitura nesse momento de distanciamento entre as pessoas passou a ser algo muito importante”, salientou.
As atividades de estímulo à leitura dão continuidade ao trabalho desenvolvido nas salas de leitura no Cense Dom Bosco, EJLA e Cense Ilha, PACGC, Cense Volta Redonda e GCA, Cense Friburgo, Criaad São Gonçalo e Criaad Ilha, Cecel e Cai Belford Roxo. Onze unidades que foram inauguradas ou revitalizadas nos últimos meses, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).