Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil) BAIXADA FLUMINENSE - O Prefeito do Rio, Marcelo Criv...
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
BAIXADA FLUMINENSE - O Prefeito do Rio, Marcelo Crivela (PRB), monitora as medidas de flexibilização do isolamento social e reabertura gradual do comércio nos municípios da Baixada Fluminense. Segundo o chefe do poder executivo, um possível aumento de casos dessas cidades podem interferir nas decisões da capital.
A Cidade do Rio caminha para a fase 3 do processo de flexibilização das regras. Crivella afirmou que pode voltar atrás caso a curva do coronavírus volte a subir.
"Pode sim (voltar atrás). Você sabe que isso aconteceu em Curitiba e, depois, em Porto Alegre. As medidas que foram tomadas na fase 4 voltaram para a 2".
O prefeito também disse que mesmo com a curva de casos apontando para baixo no Rio, o crescimento em outros municípios que estão flexibilizando o isolamento social, também pode influenciar em suas decisões.
"Nós não temos ingerência sobre a reabertura dos municípios da Baixada Fluminense. Mas eles afetam a gente. Por quê? Porque nós somos o gestor dos leitos do SUS. Então uma pessoa em Paracambi, lá no finalzinho da Baixada, que precisa de um leito de emergência, pode estar internada aqui no meu Gazolla ou no Riocentro. Porque a fila é uma só. Não são só cariocas na fila dos hospitais do Rio. São os fluminenses da Região Metropolitana 1", disse o prefeito do Rio que concluiu. "Então, pode a reabertura do comércio em Belford Roxo, Nilópolis ou em outros municípios afetarem a gente. E afetando a gente, vamos ter que recuar. Chamar vocês aqui, os clubes, os shoppings e dizer 'Subiu isso aqui'. E com nossos números não tem discussão. Estamos com números clínicos. De leitos, prazos das pessoas dentro do leito, demanda por UTI, óbitos... Estamos monitorando o tempo todo."