A crise na água no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense tem preocupado a população. Alguns questionamentos surgem sobre a qualidad...
A crise na água no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense tem preocupado a população. Alguns questionamentos surgem sobre a qualidade da água, se é própria ou não para consumo, do que se trata a substância orgânica geosmina, produzida por algas, e que foi atribuída pela Cedae como responsável pela cor, gosto e cheiro fortes do líquido que tem sido fornecido aos moradores. Outro fator é como é feita a utilização de carvão ativado nos filtros para solucionar o problema.
Em entrevista ao GLOBO, o presidente do Conselho Regional de Química do estado do Rio de Janeiro, Rafael Almada, explica que um estudo ampliado é a melhor forma para ajudar a combater o problema.
– Há pouco estudo dos parâmetros de qualidade da água e, por isso, a Cedae afirma que ela está boa para consumo. Um estudo mais ampliado, além da potabilidade, focado na causa dos problemas que ela traz ao metabolismo, seria o ideal – afirma o químico.
Na tentativa de solucionar o problema, o carvão ativado tem sido utilizado no tratamento da água nos últimos anos. Desde o dia 3, o carioca descobriu que não basta ter filtro em casa, tem que ter um purificador com carvão ativado. Segundo especialistas, ele é o único capaz de acabar com a geosmina. Até o momento, moradores de 69 bairros do Rio e seis cidades da Baixada se queixaram do líquido que sai da torneira.
Via EXTRA