BELFORD ROXO - Familiares do policial militar Diogo Gama Alves Mota, morto após furar uma blitz das Forças Armadas na madrugada desta ...
BELFORD ROXO - Familiares do policial militar Diogo Gama Alves Mota, morto após furar uma blitz das Forças Armadas na madrugada desta quarta-feira (14), em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, afirmaram que o local onde a troca de tiros aconteceu é escuro e que ele pode ter se confundido.
“Ele estava indo trabalhar, passou aqui 4h da manhã para trabalhar no Andaraí. Ele deve ter se assustado porque é escuro. Belford Roxo está abandonado. O policial hoje em dia vive no risco. Ele passa aqui, de repente viu alguém armado e se assustou”, contou um primo de Diogo era motorista do comandante da UPP do Andaraí.
O tio confirmou que, pelo que conhecia do sobrinho, ele não reagiria a abordagem dos militares. “Ele jamais reagiria a uma blitz do Exército. Quem iria fazer isso? O cara um homem de ferro? Não faria uma coisa dessas”
O delegado responsável pelo caso afirmou que pode ter sido uma “fatalidade”. A hipótese é que ele tenha confundido os militares do Exército, armados de fuzil no meio da rua, com criminosos. Ele ainda conseguiu dirigir por 500 metros.
O PM morreu após furar bloqueios durante a operação das Forças de Segurança na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O Comando Conjunto afirma que ele atirou contra os militares do Exército. Ele também bateu em outro veículo na Avenida Joaquim da Costa Lima.
O policial foi atingido e morreu no local. No carro dele foi encontrada uma pistola com registro da corporação e rádios transmissores. A família disse que ele estava a caminho do trabalho.
Outro motorista foi baleado na perna na troca de tiros e levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.
O Comando Conjunto da Intervenção afirmou que a morte do PM será investigada por um inquérito policial militar.
Desde o começo da operação, oito pessoas foram presas, quatro barricadas removidas, quatro carros apreendidos, assim como drogas, uma pistola, dois carregadores e dois rádios-transmissores.
Via G1