SEGURANÇA - O botijão de gás é uma peça básica na cozinha de quase todas as residências do país, mas em alguns casos representa risco ...
SEGURANÇA - O botijão de gás é uma peça básica na cozinha de quase todas as residências do país, mas em alguns casos representa risco de acidentes graves, inclusive explosões. A explosão pode ser causada pelo Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) que sai do botijão, seja por rompimento da mangueira ou do registro mal colocado. “Se o ambiente estiver fechado e a quantidade desse gás for maior que o oxigênio qualquer tipo de faísca pode provocar uma explosão”, explica. As condições de armazenamento e o tipo do botijão de gás utilizado em cada situação são determinantes para evitar acidentes domésticos.
Atualmente, o mercado oferece três tipos de botijão de gás doméstico, que variam de 2 a 13 kgs. “Observar qual o tipo certo de botijão para sua necessidade é o primeiro passo para estar em segurança. O tipo P2 [botijão de 2 kgs], é o menor, de uso específico. Ele é mais recomendado para maçarico e fogareiro, já que não tem válvula de alívio de pressão”, explica o tenente.
Os demais tamanhos de botijões possuem uma válvula de segurança. “No caso de feirantes, pequenos comércios, eles sempre usam o botijão menor por ser mais prático, mas o recomendando é utilizar o botijão de 5 kgs (P5), que já possui válvula”, orienta.
A válvula do botijão funciona como um fusível, assim toda a variação de pressão pode ser aliviada sem que necessariamente o produto exploda. Para uso doméstico, a recomendação é seguida com regularidade, já que praticamente todas as casas utilizam os botijões de 13 kgs (P13).
“Atente também para a regulação da válvula de pressão, ela deve ser feita com a mão, não há necessidade de usar alicate, martelo, ou qualquer outro equipamento”, orienta o tenente Avelino. O teste para saber se válvula ficou lacrada pode ser feito com a espuma de sabão espalhada pelo entorno do lacre. Caso haja vazamento, surgirão bolhas na superfície do sabão, o que significa que será preciso refazer a colocação.
A manutenção do produto é outra condição de segurança. A mangueira deve ser trocada a cada cinco anos. “O regulador de pressão deve ser verificado com que freqüência, ele não tem data de validade, mas é preciso fazer a troca a cada identificação de vazamento”, afirma o tenente.
Além de preservar o produto, o tenente afirma que os acessórios também devem ser escolhidos com cuidado. “Aplicar palha de aço no botijão é arriscado porque se tiver qualquer tipo de chama esse material será combustível. Assim como vestidos e plásticos”, esclarece.
O manuseio do botijão deve ser feito sempre na vertical, “não pode rolar, nem ficar deitado”, acrescenta o tenente Avelino. A orientação deve ser seguida ainda no transporte, no caso de carro pessoal é preciso manter o produto ‘amarrado’, evitando vazamentos.
Questionado sobre os riscos das cangalhas que transportam o material, o tenente declarou que “se o carrinho de transporte não violar a posição não há risco”.
O proprietário do botijão deve ainda pensar com cuidado no local onde o produto irá ser instalado. “O Botijão tem que estar em local arejado, nunca embaixo de pia ou ao lado do fogão. Dê preferência para pontos fora da cozinha e com proteção contra sol/chuva”, orienta o tenente.
É preciso também evitar proximidade com tomadas e ralos que têm de ficar a no mínimo 1,50 metros de distância. Em caso de acidente ou vazamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é para colocar o botijão é local aberto, na posição vertical e ligar para o 193.
Via NoMinuto