Anarriê, sô! O ritmo junino tomou conta da aula de zumba promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de Belford Roxo. Vestidos a ca...
Anarriê, sô! O ritmo junino tomou conta da aula de zumba promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de Belford Roxo. Vestidos a caráter, cerca de 80 participantes se divertiram a valer e dançaram ao som de Luiz Gonzaga e do fole da sanfona. A confraternização contou ainda com as tradicionais comidas, doces, bebidas e brincadeiras típicas da época. Ninguém ficou parado. Os alunos também aproveitaram para comemorar antecipadamente o Dia do Amigo (20 de julho). As aulas de zumba acontecem às terças e quintas-feiras, das 10h às 11h, na sede da Secretaria de Cultura, na Avenida Bob Kennedy s/n, Piam. Não há idade mínima para participar. As inscrições podem ser feitas na própria Secretaria, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
O secretário de Cultura, Bruno Nunes, destacou a importância da zumba e da dança para a população. “Dançar faz a gente ficar mais feliz. A dança é uma forma de expressão corporal, sendo fundamental para o ser humano. Através dela, exercitamos nossa coordenação motora e conseguimos obter paz de espírito, além de ter uma convivência social saudável”, explicou o secretário.
O professor de zumba André Alves, o Tikin, disse que a dança é uma oportunidade das pessoas se divertirem, cuidar do corpo e também da mente. “Dançar é próprio de quem ama. A dança mexe com o corpo e o emocional das pessoas. Temos casos de alunos que chegaram aqui com um quadro de depressão profunda e se libertaram através das aulas de zumba. Somos uma família”, explicou o professor.
Tikin ainda contou sobre o caso de superação de Jonathan Silva, também professor de zumba. “Quando ele chegou aqui e começou a participar das aulas, passava por uma situação pessoal delicada. Aos poucos Jonathan foi se sobressaindo e dando as aulas também, levando alegria e diversão aos alunos”, acrescentou Tikin.
Aluna há cerca de dois anos, Samira Duarte de Oliveira Paixão, 31 anos, uma das representantes da turma, não cansa de repetir que a zumba é vida. “Hoje não me vejo mais sem frequentar as aulas. Dançar faz bem para o corpo e a alma”, disse.