WHATSAPP - O WhatsApp recebeu novos recursos durante o mês de março, como a descrição em grupos, mas também foi alvo de polêmicas. Alé...
WHATSAPP - O WhatsApp recebeu novos recursos durante o mês de março, como a descrição em grupos, mas também foi alvo de polêmicas. Além disso, a ampliação do tempo para apagar as mensagens enviadas e o recurso de trava de microfone foram disponibilizados na versão de testes para Android, hoje disponíveis para iPhone (iOS). O TechTudo também trouxe um tutorial, mostrando como configurar respostas automáticas no serviço com o Reply, o novo app do Google.
No entanto, três novas ameaças à segurança dos usuários surgiram ao longo de mês. O mensageiro voltou a ser utilizado por criminosos virtuais como um meio para aplicar golpes, principalmente, através de textos sobre promoções inexistentes com links de acesso para páginas falsas. Relembre, a seguir, os principais fatos que marcaram o WhatsApp em março.
Mais tempo para apagar mensagens
Desde outubro de 2017, o WhatsApp permite apagar um conteúdo enviado em até sete minutos. Nesse mês, o serviço começou a testar a ampliação desse limite de tempo na versão Beta para Android. Agora, é permitido deletar um texto, vídeo, foto ou arquivo enviado em até 4096 segundos ou, mais precisamente, uma hora, oito minutos e 16 segundos.
Por enquanto, a novidade só está disponível na versão para iPhone. No Android, ainda é preciso utilizar a versão Beta, de testes, para ter acesso ao recurso.
WhatsApp esperto: respostas automáticas
O Reply é o novo aplicativo do Google de respostas automáticas para mensageiros e permite integração com o WhatsApp. Com recursos de inteligência artificial, o app consegue ler as mensagens e sugerir textos, levando em conta o contexto da conversa, a localização, entre outras variáveis escolhidas pelo usuário.
Seu funcionamento consiste em recomendar uma resposta, que pode ser enviada manualmente por um botão na central de notificações ou automaticamente. É possível definir para que o Reply não precise da intervenção do usuário para realizar a ação, caso a pessoa esteja dirigindo ou realizando atividades físicas.
O aplicativo está disponível para testes apenas para dispositivos Android e é compatível com o WhatsApp, Skype, Facebook Messenger, Hangouts, Twitter, entre outros.
Trava para microfone no Android
Em novembro de 2017, o WhatsApp disponibilizou o recurso de trava do microfone no app para iOS, que permite gravar mensagens de áudio sem a necessidade de ficar segurando o botão. Em março, o recurso apareceu de forma experimental na versão 2.18.71 do WhatsApp Beta para Android e a expectativa é de que chegue para a edição estável nas próximas atualizações.
Além da trava, o site WABetaInfo descobriu, também na versão Beta, uma funcionalidade extra, ainda inexistente para iPhone. A ferramenta oculta permite ouvir o próprio áudio antes de encaminhá-lo para outra pessoa. Atualmente, só é possível escutar a mensagem de voz após o envio.
Descrição e busca por membros em grupos
Os grupos de WhatsApp ganharam novos recursos durante o mês de março. Usuários das versões Android e iOS podem pesquisar por membros e descobrir facilmente se uma pessoa está participando ou não. A função é bastante útil para grupos grandes, uma vez que o limite máximo é de até 256 usuários.
A outra novidade é a liberação da descrição para grupos em todas as plataformas. A ferramenta permite agregar mais informações, além do nome e a foto. A edição da descrição pode ser feita por todos os membros, não se restringindo somente aos administradores.
Golpes
O WhatsApp continuou sendo alvo de criminosos virtuais para aplicar golpes. Para isso, são utilizados textos sobre promoções inexistentes com links que encaminham para sites falsos, enganando milhares de pessoas. Só em março foram descobertos três episódios.
Um dos casos se tratava de uma falsa promoção de Páscoa que oferecia vale-presentes de R$ 800,00. Outro envolvia a entrega de um álbum de figurinhas da Copa do Mundo gratuitamente e o terceiro aproveitava oDia Internacional da Mulher para ofertar um kit de maquiagem de graça. Em todos os casos, as vítimas eram direcionadas para páginas onde respondiam a questionários. Assim, concediam permissões para o recebimento de notificações por parte dos hackers ou, até mesmo, forneciam dados que podem ser utilizados por criminosos para assinar serviços pagos sem a sua autorização ou outros tipos de violações.
Via TechMundo