EDUCAÇÃO - Falta apenas um dia para a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicada neste domingo (5), e,...
EDUCAÇÃO - Falta apenas um dia para a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicada neste domingo (5), e, até as 10h30, 19% dos inscritos ainda não haviam verificado o local onde farão a avaliação.
A edição de 2017 do Enem tem 6.731.300 candidatos inscritos. As provas serão aplicadas no dias 5 e 12 de novembro.
O documento informa o número de inscrição; a data, hora e local das provas; a opção de língua estrangeira escolhida e os atendimentos específicos e/ou especializados, caso tenham sido solicitados.
O endereço do local de prova está disponível no "Cartão de Confirmação da Inscrição" na página https://enem.inep.gov.br/participante/. Para acessar o cartão, basta fornecer o número do CFP e a senha cadastrada na inscrição.
Surdos terão prova em vídeo
A edição de 2017 do Enem terá pela primeira vez uma prova traduzida para a linguagem de sinais em formato de vídeo. Até o ano passado, eles precisavam contar apenas com o apoio de intérpretes. Usando o formato de vídeo, o estudante terá duas horas a mais para fazer a prova. Já caso ele escolha o apoio do intérprete, ele terá uma hora a mais.
Redação e direitos humanos
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou neste sábado (4) um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia Geral da União (AGU) para permitir ao Ministério da Educação (MEC) dar nota zero a redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com teor ofensivo aos direitos humanos, informou a assessoria da Corte.
Na prática, a decisão de Cármen Lúcia mantém decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) do último dia 25 que proíbe anular a redação contrária aos direitos humanos e permite somente o desconto de no máximo 200 pontos (de um total de 1.000).
A ação foi apresentada no ano passado pela Associação Escola sem Partido e diz que o critério de correção do Enem ofende o direito à livre manifestação do pensamento, a liberdade de consciência e de crença e os princípios do pluralismo de ideias, impessoalidade e neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado.
"Ninguém pode ser obrigado a dizer o que não pensa para poder entrar numa universidade", diz a ação, acrescentando que que o próprio Inep, órgão do MEC que elabora a prova, desrespeita os direitos humanos ao cercear a liberdade do aluno de defender ponto de vista diferente daquele dos corretores de sua redação.
Medidas de segurança
De acordo com o Inep, todos os locais de prova terão detectores de metal. No fim de setembro, o órgão só tinha garantidos 35% dos detectores de metal que foram empregados na edição anterior do exame. "Conseguimos como medida administrativa alugar os detectores de metal e eles estarão nos locais", afirmou a presidente do Inep, Maria Inês Fini. "Teremos essa fiscalização em 100% dos locais de participação."
Neste ano, também, haverá um monitoramento especial de segurança para detectar o uso de pontos eletrônicos, impedindo possíveis tentativas de fraudes por parte de candidatos que tentam usar o equipamento para receber ajuda para responder às questões.
De acordo com Maria Inês, esse monitoramento será feito por meio do "rastreamento de ondas magnéticas para detectar os pontos eletrônicos", com o apoio da Polícia Federal, em diversos locais de prova que não serão anunciados.
Mais de meio milhão de funcionários
O Enem 2017 terá mais de 600 mil pessoas envolvidas na aplicação e transporte das provas. Veja abaixo os números divulgados pelo Inep nesta quarta:
Coordenadores estaduais: 54
Coordenadores municipais: 1.793
Coordenadores de locais de prova: 13.880
Assistentes de locais de prova: 22.020
Chefes de sala: 197.270
Aplicadores: 195.578
Aplicadores especializados: 12.784
Fiscais de banheiro: 67 mil
Agentes de segurança pública: 22.948
Certificadores da Rede Nacional de Certificadores (RNC): 40.406
Funcionários dos Correios envolvidos na distribuição: 12.434
Funcionários dos Correios envolvidos na logística reversa: 29 mil
Via G1