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BELFORD ROXO - Não é novidade para nenhum estudante que aprender se divertindo é considerado o melhor método pedagógico. Atuando há 25 anos na área de Recursos Humanos, a professora do curso de graduação em Psicologia do Centro Universitário Uniabeu, Fátima Antunes desenvolveu o jogo Papo Cabeça a partir de um momento em que precisou desenvolver um trabalho de reflexão em um treinamento, mas não contava com recursos para auxiliá-la. Inquieta, ela percebeu que poderia criar algo estimulante.
“Naquele momento, eu bati de frente com a falta de recurso disponível para desenvolver a proposta de trabalho a ser apresentada. Eu desejava algo que contribuísse à reflexão sobre variados temas, abrindo espaço para conversas e diferentes possibilidades em um mesmo assunto”, conta a professora Antunes. Ela foi amadurecendo os pensamentos até que chegou à fórmula do Papo Cabeça.
Antunes explica que o jogo é simples, estimulante e fácil de ser colocado em prática. “O Papo Cabeça é um recurso terapêutico para o trabalho com adolescentes e adultos. Por meio de frases de pensadores importantes ao longo da história, contextualizamos assuntos pertinentes ao processo terapêutico, fomentando a discussão sobre questões existenciais”, diz.
Segundo a professora, a dinâmica do jogo possibilita a reflexão sobre o autoconhecimento, processo decisório, automotivação, orientação de carreira, emoções, sentimentos e relacionamento interpessoal, estabelecendo, a partir da objetividade das frases e perguntas, um contato com a subjetividade do individuo. “Ele pode ser praticado de forma individual e em grupos”, destaca.
Quanto à escolha de pensar um jogo convencional, na era digital, a mentora do “Papo Cabeça” justifica que a intenção é permitir a integração entre as pessoas. A comerciante Priscila Meireles, 26 anos, considera o jogo uma alternativa muito interessante também para os que pensam além do computador. “Eu me identifiquei imediatamente com o ‘Papo Cabeça’ por ser uma atividade interessante, enriquecedora, esclarecedora e que oferece a opção produtiva de informação sem o uso do celular”, afirma.
Quem também curtiu a invenção foi a estudante de Administração do Centro Universitário Uniabeu Andressa Almeida, 23 anos. Para ela, a atividade faz refletir sobre o presente e o futuro. “Realmente é um papo cabeça, porque leva a pessoa a entrar em contato com grandes pensadores, promovendo o questionamento”, considera.
Indicado para adolescentes e adultos em processo de orientação de carreira, o jogo pode ser um aliado ainda no momento da escolha da carreira profissional. “Ele ajuda os profissionais que atuam em orientação de carreira, porque estimula pensamento a respeito de diversos assuntos e cria lacunas para o diálogo e avaliações sobre diferentes possibilidades de um tema”, avalia Antunes. Os interessados em conhecer mais sobre o “Papo Cabeça” podem acessar o site www.terapiacriativa.com.br.