BAIXADA - O desembargador Nildson Araújo da Cruz, da 6ª Câmara Criminal, concedeu liberdade na terça-feira (22) à Elen Curi que estava...
BAIXADA - O desembargador Nildson Araújo da Cruz, da 6ª Câmara Criminal, concedeu liberdade na terça-feira (22) à Elen Curi que estava presa temporariamente. Ela foi presa pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) no dia 12 de novembro deste ano, acusada de planejar a morte do namorado,Felipe Lavina, de 27 anos, assassinado no dia 25 de outubro, em Mesquita.
Na decisão, o desembargador argumenta que a prisão de Ellen não se mostrou necessária para o “fluir” das investigações, já que não foram identificadas quaisquer ações suas para atrapalhar o trabalho da polícia. Além disso, o magistrado afirma que a acusada compareceu duas vezes à presença da autoridade policial: “A primeira espontaneamente logo após o crime. A segunda, após ser intimada por WhatsApp. Ela foi ouvida e, em seguida, a autoridade policial lhe deu conta do mandado de prisão temporário que foi logo executado. O mandado já estava com o delegado de polícia e foi executado, logo após as declarações da suspeita, que compareceu sem qualquer necessidade de diligência para localizá-la”, afirma o desembargador na decisão.
O magistrado também afirmou, no documento, que nenhuma testemunha relatou que foi ameaçada ou tem medo de Elen. “A inabilidade policial com relação ao ato prisional foi revertida pelo judiciário, que reconheceu a ilegalidade da prisão” afirmou o advogado Rafael Faria, que defende Elen.
Relembre o caso
O dono de academia, Felipe Lavina, de 27 anos, foi assassinado no bairro Caonze,em Nova Iguaçu, com um tiro na cabeça no dia 25 de outubro deste ano. Na época do crime, Elen contou que dormia com a vítima, quando foram acordados por três homens armados. Apesar disso, a polícia informou que não havia sinais de arrombamento na casa, que fica no bairro Santa Therezinha, em Mesquita. Elen também relatou para a polícia, que os suspeitos estariam em busca de um cofre onde o dinheiro roubado estava guardado. Além dos R$ 10 mil, os criminosos levaram roupas e celulares.
Via Jornal Hoje