BELFORD ROXO - Um vídeo mostra as últimas imagens do dançarino Adriano da Silva Pereira, horas antes de ser assassinado em Nova Iguaçu, ...
BELFORD ROXO - Um vídeo mostra as últimas imagens do dançarino Adriano da Silva Pereira, horas antes de ser assassinado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último dia 5. Adriano foi encontrado morto em um rio depois de sair de casa numa noite de domingo. A Polícia Civil e a família da vítima acreditam que o crime tenha motivação homofóbica.
O vídeo mostra Adriano entrando em um ônibus em Belford Roxo e saltando já na cidade vizinha de Nova Iguaçu. Ele, que tinha problemas para dormir, costumava fazer o trajeto à noite para se distrair e encontrar amigos. Nas imagens ele caminha nas ruas Oscar Soares e Avenida General Portella, onde ele é visto pela última vez às 1h18.
Adriano foi esfaqueado 12 vezes entre o tórax e o peito, além de agressões causadas por socos no rosto e no queixo. Por conta destas marcas, a Polícia acredita que ele possa ter sido espancado em público e pede para que testemunhas liguem para o Disque Denúncia (22531177) ou para a DHBF (27796692).
Perfil
O vídeo mostra Adriano entrando em um ônibus em Belford Roxo e saltando já na cidade vizinha de Nova Iguaçu. Ele, que tinha problemas para dormir, costumava fazer o trajeto à noite para se distrair e encontrar amigos. Nas imagens ele caminha nas ruas Oscar Soares e Avenida General Portella, onde ele é visto pela última vez às 1h18.
Adriano foi esfaqueado 12 vezes entre o tórax e o peito, além de agressões causadas por socos no rosto e no queixo. Por conta destas marcas, a Polícia acredita que ele possa ter sido espancado em público e pede para que testemunhas liguem para o Disque Denúncia (22531177) ou para a DHBF (27796692).
Perfil
Adriano não tinha vergonha de usar roupas femininas. Artista e produtor, às vezes saía de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, de vestido. "Roupa não tem gênero", costumava dizer aos amigos. Frequentemente, usava maquiagem e esmalte. Por tudo isso, chamava atenção na rua.
Aos 33 anos, o bailarino do bloco Tambores de Olokun já fora vítima da discriminação sexual
"Ele era muito xingado e nós ficávamos preocupados. Ele ria. O corpo era a arte dele. Só uma vez ele pareceu preocupado, vendo reportagens de agressões por homofobia: 'Imagina se acontece comigo', ele me disse", relata o amigo e "irmão de santo" Mazé Mixo.
Adriano morava com a mãe em Belford Roxo, mas tinha um quarto na casa de Mazé, em Nova Iguaçu, onde Mazé mora com a esposa Priscilla Bispo. Ela se diz "inconformada com a tragédia" e, como o restante da família de Adriano, desconfia que o crime tenha sido motivado por homofobia. Para ela, Adriano fazia o estilo "andrógino"
Aos 33 anos, o bailarino do bloco Tambores de Olokun já fora vítima da discriminação sexual
"Ele era muito xingado e nós ficávamos preocupados. Ele ria. O corpo era a arte dele. Só uma vez ele pareceu preocupado, vendo reportagens de agressões por homofobia: 'Imagina se acontece comigo', ele me disse", relata o amigo e "irmão de santo" Mazé Mixo.
Adriano morava com a mãe em Belford Roxo, mas tinha um quarto na casa de Mazé, em Nova Iguaçu, onde Mazé mora com a esposa Priscilla Bispo. Ela se diz "inconformada com a tragédia" e, como o restante da família de Adriano, desconfia que o crime tenha sido motivado por homofobia. Para ela, Adriano fazia o estilo "andrógino"
Assista ao vídeo abaixo:
Via G1