BELFORD ROXO - Às vésperas dos protestos contra o governo petista que vão mobilizar o país amanhã, artistas convocam a população a se man...
BELFORD ROXO - Às vésperas dos protestos contra o governo petista que vão mobilizar o país amanhã, artistas convocam a população a se manifestar para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Líder da banda Ultraje a Rigor, crítico ferrenho do PT da esquerda brasileira Roger Moreira convida os insatisfeitos com o govermo a irem para as ruas. “Se está com saco cheio de ser enganado, de ser roubado e de ser vilipendiado por um governo que faz o diabo para ficar no poder, no dia 15 de março vamos pra rua”, convocou. Orquestrado por grupos antigovernistas Vem Pra Rua, Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre, o protesto resume a insatisfação do brasileiro com o caminho trilhado pelo país. Todos os grupos destacam ser apartidários e afirmam não receber dinheiro de partidos ou políticos. A amea- ça de recessão com inflação acima do esperado (8,06% para a baixa renda, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas) associado à corrupção na Petrobras com a consequente queda das ações da estatal traçaram o perfil de rejeição ao governo. O resultado aparece em números: a aprovação de Dilma, que era de 47%, despencou para um dígito, segundo pesquisas internas do Palácio do Planalto. Dessa forma, o discurso do PT de que o descontentamento com Dilma Rousseff é da elite caiu por terra.
Músico e líder religioso
O movimento antiDilma ganha força com outros nomes importantes da militância política como o músico Lobão. Colunista da revista ‘Veja’, ele afirmou em vídeo que “cada pessoa será importantíssima (no protesto) e terá papel definidor na história brasileira nos próximos anos”. “Precisamos de pelo menos um milhão de pessoas nas ruas”, disse ele. Ligado à igreja pentecostal Assembleia de Deus, o líder do ministério Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, usou o termo “vergonha” para se referir a atual situação do País, citando a lista da Operação Lava Jato que isentou a presidente de envolvimento em desvios na Petrobras. “É dar um atestado de idiota ao povo brasileiro. Queremos justiça! Toda essa quadrilha, seja do executivo, legislativo, faz parte de uma raça que tem de ir para a cadeia”, disse ele. “É exercício de cidadania, constitucional, a manifestação do povo.” Então, vem pra rua, brasileiro!.
Músico e líder religioso
O movimento antiDilma ganha força com outros nomes importantes da militância política como o músico Lobão. Colunista da revista ‘Veja’, ele afirmou em vídeo que “cada pessoa será importantíssima (no protesto) e terá papel definidor na história brasileira nos próximos anos”. “Precisamos de pelo menos um milhão de pessoas nas ruas”, disse ele. Ligado à igreja pentecostal Assembleia de Deus, o líder do ministério Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, usou o termo “vergonha” para se referir a atual situação do País, citando a lista da Operação Lava Jato que isentou a presidente de envolvimento em desvios na Petrobras. “É dar um atestado de idiota ao povo brasileiro. Queremos justiça! Toda essa quadrilha, seja do executivo, legislativo, faz parte de uma raça que tem de ir para a cadeia”, disse ele. “É exercício de cidadania, constitucional, a manifestação do povo.” Então, vem pra rua, brasileiro!.
Deputado protocola pedido contra Dilma
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) protocolou, na última quinta-feira, pedido de impeachment da presidenta. O parlamentar chegou a publicar a notícia em sua página no Facebook fazendo sinal positivo com o dedo aos seus seguidores. No documento, o deputado faz denúncia por crimes de responsabilidade “em razão de atos de improbidade administrativa”. Para o parlamentar, se o pedido for acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), poderá ser iniciado o processo de impeachment da presidenta. Para ainda ser apreciado no Congresso, o pedido tem de ser apreciado por equipe técnica da Casa e aceito por Cunha. Simpatizante do militarismo, Bolsonaro compara o movimento ‘Fora Collor’ com o seu pedido, afirmando ainda que os fatos que levaram à cassa- ção do ex-presidente Fernando Collor são “menos graves e inconsistentes que os imputados à Dilma Rousseff”.
Por Antônio Carlos