BELFORD ROXO - Se há uma cidade onde a presidenta reeleita Dilma Rousseff pode se sentir ‘em casa’, é Belford Roxo, na Baixada Fluminense. C...
BELFORD ROXO - Se há uma cidade onde a presidenta reeleita Dilma Rousseff pode se sentir ‘em casa’, é Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Com 74,82% dos votos válidos no segundo turno, não seriam poucas as portas abertas para ela em uma visita à cidade. Lá, a exemplo de 2010, Dilma registrou a maior margem sobre o adversário em território fluminense.
Uma rápida circulada pela cidade, na manhã desta segunda, escancarava o apoio popular, batizado de “Dilmania”. Em meio a dezenas de bandeiras e faixas, eleitores comemoravam e justificavam seus votos nos projetos sociais implantados desde 2002, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao lado do amigo Paulo Sérgio Pires, que recebe mensalmente depósito do Bolsa Família, o autônomo Wellington Silva, que carregava uma bandeira no Centro, explicava sua opção: “Hoje tenho meu ‘teto’, graças ao programa Minha Casa, Minha Vida. Votei pela continuidade, já que a minha mãe aguarda para ser contemplada”.
O discurso predominante era endossado pelo estudante Wenderson Ignácio. “Curso Direito e sonho com um futuro melhor para a minha filha. Sem o Prouni, isso seria impossível”, disse, sob o olhar da mulher, Thamires Passos, que carregava Giovanna, de 2 meses e que, na noite de domingo, foi vestida de vermelho pelos pais, que acompanharam a apuração “sem piscar”.
Para o cientista político Geraldo Tadeu, do Iuperj, a consolidação de Belford Roxo como um reduto da presidenta se deve aos programas do governo. “Fica nítido que, em regiões mais pobres, os votos são guiados pelas experiências individuais. Com o resultado, nota-se que as iniciativas têm sido bem-sucedidas”, disse.
Divisão de votos marcou a Baixada
O resultado de domingo mostrou que o governador eleito Luiz Fernando Pezão tem na cidade de Nova Iguaçu seu principal reduto eleitoral na Baixada Fluminense. Lá, venceu Marcelo Crivella com 51,27% dos votos. Em cidades como Duque de Caxias, Nilópolis e Japeri, a vitória foi do candidato do PRB. Em Belford Roxo, a expressiva votação que manifestou o desejo de continuidade do governo federal não se estendeu ao governo estadual. Pezão recebeu 49,72% dos votos, contra 50,28% de Marcelo Crivella.
Ao lado do amigo Paulo Sérgio Pires, que recebe mensalmente depósito do Bolsa Família, o autônomo Wellington Silva, que carregava uma bandeira no Centro, explicava sua opção: “Hoje tenho meu ‘teto’, graças ao programa Minha Casa, Minha Vida. Votei pela continuidade, já que a minha mãe aguarda para ser contemplada”.
O discurso predominante era endossado pelo estudante Wenderson Ignácio. “Curso Direito e sonho com um futuro melhor para a minha filha. Sem o Prouni, isso seria impossível”, disse, sob o olhar da mulher, Thamires Passos, que carregava Giovanna, de 2 meses e que, na noite de domingo, foi vestida de vermelho pelos pais, que acompanharam a apuração “sem piscar”.
Para o cientista político Geraldo Tadeu, do Iuperj, a consolidação de Belford Roxo como um reduto da presidenta se deve aos programas do governo. “Fica nítido que, em regiões mais pobres, os votos são guiados pelas experiências individuais. Com o resultado, nota-se que as iniciativas têm sido bem-sucedidas”, disse.
Divisão de votos marcou a Baixada
O resultado de domingo mostrou que o governador eleito Luiz Fernando Pezão tem na cidade de Nova Iguaçu seu principal reduto eleitoral na Baixada Fluminense. Lá, venceu Marcelo Crivella com 51,27% dos votos. Em cidades como Duque de Caxias, Nilópolis e Japeri, a vitória foi do candidato do PRB. Em Belford Roxo, a expressiva votação que manifestou o desejo de continuidade do governo federal não se estendeu ao governo estadual. Pezão recebeu 49,72% dos votos, contra 50,28% de Marcelo Crivella.
Via O Dia