BELFORD ROXO - Candidato a governador do Rio pela Frente Popular (PT-PV-PSB-PCdoB), o senador Lindberg Farias destacou, durante encontro ...
BELFORD ROXO - Candidato a governador do Rio pela Frente Popular (PT-PV-PSB-PCdoB), o senador Lindberg Farias destacou, durante encontro com especialistas para analisar números de segurança e violência do ISP em 2014, que o problema da segurança no Estado do Rio não será resolvido apenas com a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Para ele, é preciso consolidar o projeto e reforçar o policiamento em regiões esquecidas.
“Temos que pensar no Rio esquecido, o Rio das zonas Norte e Oeste, da Baixada e de São Gonçalo. Os batalhões de polícia dessas regiões precisam ser reforçados para trazer mais segurança para a população. Com a chegada das UPPS, o crime migrou para esses locais”, destacou.
Além disso, Lindberg defendeu que as UPPs, para alcançarem realmente um bom resultado, precisam estar vinculadas a projetos de educação integral e cursos profissionalizantes. “Temos que transformar os territórios ocupados em locais de oportunidades, apresentar uma política mais equilibrada, que proteja os cidadãos e os jovens negros trabalhadores”.
Números
Participaram também do debate, realizado no Hotel Novo Mundo, o delegado da Polícia federal e ex-diretor da Coordenadoria de Inteligência do Ministério Público, Fábio Mota, e o coronel e ex-comandante geral da Polícia Militar, Ubiratan Angelo. Eles destacaram que números demonstram que houve uma alta da criminalidade em regiões onde não há UPP.
“Niterói e São Gonçalo, por exemplo, viram o número de latrocínio aumentar em 200% nos últimos meses. Isso tudo é conseqüência da migração de criminosos para a Região Metropolitana e para o interior. A UPP não pode ser um cobertor curto, deixando desguarnecida grande parte da população” destacou Fábio Mota.
O coronel Ubiratan Angelo lembrou da diferença no número de policiais nas regiões. “A Zona Sul tem um policial para cada 162 habitantes, enquanto Belford Roxo, por exemplo, tem 1 para 1.300. Essa diferença tem que acabar. Vamos trabalhar para trazer uma boa estratégia de política de segurança”, completou.
“Temos que pensar no Rio esquecido, o Rio das zonas Norte e Oeste, da Baixada e de São Gonçalo. Os batalhões de polícia dessas regiões precisam ser reforçados para trazer mais segurança para a população. Com a chegada das UPPS, o crime migrou para esses locais”, destacou.
Além disso, Lindberg defendeu que as UPPs, para alcançarem realmente um bom resultado, precisam estar vinculadas a projetos de educação integral e cursos profissionalizantes. “Temos que transformar os territórios ocupados em locais de oportunidades, apresentar uma política mais equilibrada, que proteja os cidadãos e os jovens negros trabalhadores”.
Números
Participaram também do debate, realizado no Hotel Novo Mundo, o delegado da Polícia federal e ex-diretor da Coordenadoria de Inteligência do Ministério Público, Fábio Mota, e o coronel e ex-comandante geral da Polícia Militar, Ubiratan Angelo. Eles destacaram que números demonstram que houve uma alta da criminalidade em regiões onde não há UPP.
“Niterói e São Gonçalo, por exemplo, viram o número de latrocínio aumentar em 200% nos últimos meses. Isso tudo é conseqüência da migração de criminosos para a Região Metropolitana e para o interior. A UPP não pode ser um cobertor curto, deixando desguarnecida grande parte da população” destacou Fábio Mota.
O coronel Ubiratan Angelo lembrou da diferença no número de policiais nas regiões. “A Zona Sul tem um policial para cada 162 habitantes, enquanto Belford Roxo, por exemplo, tem 1 para 1.300. Essa diferença tem que acabar. Vamos trabalhar para trazer uma boa estratégia de política de segurança”, completou.
Via folha vale do Cafe