BELFORD ROXO - Na próxima semana, o vice governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) parte para Brasília em busca de verbas para os município...
A maior parte do pedido será destinada à terceira fase de desassoreamento dos rios Sarapuí, Botas e Iguaçu, na Baixada Fluminense. O valor da etapa está orçado em aproximadamente R$ 450 milhões. Em janeiro será licitada a segunda parte do projeto, cuja quantia repassada pelo governo federal, de cerca de R$ 430 milhões, já está garantida.
As ideias foram apresentadas ontem ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, durante reunião do Gabinete Integrado da Baixada Fluminense, que reuniu o governador Sérgio Cabral e representantes de órgãos de Defesa Civil, Segurança Pública e de outras áreas.
“Também abordamos a necessidade de obras estruturantes, com um painel do que está sendo feito e com sugestões sobre como eles podem colaborar. Debatemos ideias como a compra assistida ou indenizações às famílias afetadas, como alternativa à construção de novas moradias”, informou Sérgio Cabral.
Segundo o governador, o estado já disponibilizou valores de aluguéis sociais, máquinas e profissionais para atender os mais afetados. Sobre a patrulha, Cabral esclareceu que os valores serão revertidos em serviços de limpeza de casas e retira de lixo dos locais atingidos, além do aluguel de maquinário.
A sugestão da patrulha partiu do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, que, durante o último desastre em Xerém, em janeiro deste ano, gastou R$ 700 mil com a contratação de equipes de reforço. A ideia é pleitear um cálculo aproximado desta verba aos oito municípios e estender o serviço por quatro meses, alcançando um valor final de R$ 20 milhões
“Ainda não temos um valor fechado. Os técnicos de cada cidade estão levantando o que é emergencial. Quero levar um valor aproximado na terça-feira para a Gleisi Hoffmann (ministra da Casa Civil). Caso não cheguemos ao valor necessário, pensaremos em como completar o restante”, explicou Pezão.
Cidades têm dificuldade para recorrer a crédito
Outra ferramenta para a capacitação de recursos será o Cartão de Pagamento da Defesa Civil, pelo qual os municípios poderão pleitear verbas emergenciais. Presente na reunião, o secretário Nacional de Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, informou que vai disponibilizar o que for possível. No entanto, de acordo com o governador Sérgio Cabral, apenas o município de Duque de Caxias conseguiu retirar o cartão.
“Alguns já haviam feito o pedido, mas não finalizaram a aquisição. No entanto, agora eles vão pegar o cartão e formular os pedidos. Posso garantir que, em 2013, não faltou recurso para quem solicitou”, disse o general.
A chuva da última quarta-feira provocou estragos em todo o estado. A força das águas alagou ruas, isolou moradores, deixou mais de milhares de desalojados, e provocou três mortes.
“Para se evitar estas tragédias naturais, é preciso haver uma integração entre todos. Teremos projetos para reconstruir o que foi afetado”, completou o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira.
Número de pessoas afetadas chega a 26 mil
Passada a tempestade, a bonança ainda não chegou. Segundo a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, 71 famílias (cerca de 280 pessoas) permaneciam em abrigos na Baixada Fluminense até ontem. Desde quarta-feira, quando a chuva começou a castigar o estado, o número de pessoas atendidas é de aproximadamente 26 mil
Foram 6.653 famílias, com média de quatro integrantes cada. Porém, este total pode ser bem maior, uma vez que, principalmente no interior, muitos desalojados foram socorridos por parentes e igrejas. A secretaria continua recolhendo água potável, colchonetes, alimentos não perecíveis, roupa de cama, mesa e banho, fraldas tamanhos P, M, G e geriátricas.
O sufoco de quem perdeu tudo nas enchentes mais uma vez despertou a solidariedade do empresário Josemar Carvalho Gabry. Depois de usar um jet-ski para socorrer pessoas ilhadas durante a tempestade, ontem ele reuniu um grupo de amigos e funcionários para distribuir leite em pó, água mineral, comida e produtos de higiene pessoal, na Fazenda Botafogo.
“Também abordamos a necessidade de obras estruturantes, com um painel do que está sendo feito e com sugestões sobre como eles podem colaborar. Debatemos ideias como a compra assistida ou indenizações às famílias afetadas, como alternativa à construção de novas moradias”, informou Sérgio Cabral.
Segundo o governador, o estado já disponibilizou valores de aluguéis sociais, máquinas e profissionais para atender os mais afetados. Sobre a patrulha, Cabral esclareceu que os valores serão revertidos em serviços de limpeza de casas e retira de lixo dos locais atingidos, além do aluguel de maquinário.
A sugestão da patrulha partiu do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, que, durante o último desastre em Xerém, em janeiro deste ano, gastou R$ 700 mil com a contratação de equipes de reforço. A ideia é pleitear um cálculo aproximado desta verba aos oito municípios e estender o serviço por quatro meses, alcançando um valor final de R$ 20 milhões
“Ainda não temos um valor fechado. Os técnicos de cada cidade estão levantando o que é emergencial. Quero levar um valor aproximado na terça-feira para a Gleisi Hoffmann (ministra da Casa Civil). Caso não cheguemos ao valor necessário, pensaremos em como completar o restante”, explicou Pezão.
Cidades têm dificuldade para recorrer a crédito
Outra ferramenta para a capacitação de recursos será o Cartão de Pagamento da Defesa Civil, pelo qual os municípios poderão pleitear verbas emergenciais. Presente na reunião, o secretário Nacional de Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, informou que vai disponibilizar o que for possível. No entanto, de acordo com o governador Sérgio Cabral, apenas o município de Duque de Caxias conseguiu retirar o cartão.
“Alguns já haviam feito o pedido, mas não finalizaram a aquisição. No entanto, agora eles vão pegar o cartão e formular os pedidos. Posso garantir que, em 2013, não faltou recurso para quem solicitou”, disse o general.
A chuva da última quarta-feira provocou estragos em todo o estado. A força das águas alagou ruas, isolou moradores, deixou mais de milhares de desalojados, e provocou três mortes.
“Para se evitar estas tragédias naturais, é preciso haver uma integração entre todos. Teremos projetos para reconstruir o que foi afetado”, completou o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira.
Número de pessoas afetadas chega a 26 mil
Passada a tempestade, a bonança ainda não chegou. Segundo a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, 71 famílias (cerca de 280 pessoas) permaneciam em abrigos na Baixada Fluminense até ontem. Desde quarta-feira, quando a chuva começou a castigar o estado, o número de pessoas atendidas é de aproximadamente 26 mil
Foram 6.653 famílias, com média de quatro integrantes cada. Porém, este total pode ser bem maior, uma vez que, principalmente no interior, muitos desalojados foram socorridos por parentes e igrejas. A secretaria continua recolhendo água potável, colchonetes, alimentos não perecíveis, roupa de cama, mesa e banho, fraldas tamanhos P, M, G e geriátricas.
O sufoco de quem perdeu tudo nas enchentes mais uma vez despertou a solidariedade do empresário Josemar Carvalho Gabry. Depois de usar um jet-ski para socorrer pessoas ilhadas durante a tempestade, ontem ele reuniu um grupo de amigos e funcionários para distribuir leite em pó, água mineral, comida e produtos de higiene pessoal, na Fazenda Botafogo.
Via O DIA
Fotos Notícias de Belford Roxo / O Dia