BELFORD ROXO - Denunciar problemas nos trens da SuperVia se tornou uma missão para 12 passageiros, que usam a internet como ferramenta par...
BELFORD ROXO- Denunciar problemas nos trens da SuperVia se tornou uma missão para 12 passageiros, que usam a internet como ferramenta para alertar sobre os transtornos nas composições. Há 3 anos, o grupo deixou de reclamar e passou a agir, avisando aos internautas sobre o sufoco dentro da locomotiva através de um perfil no Twitter, conhecido como “Amigos do Trem RJ”.
Morador de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o promotor de vendas Édson Oliveira Noronha, de 25 anos, disse ter idealizado a iniciativa para criar canais de comunicação entre os passageiros sobre os problemas enfrentados no dia a dia nas composições da SuperVia.
— Eu publicava e citava algumas pessoas, que retuitavam minhas postagens — conta.
Com 238 seguidores até a noite de sexta-feira — entre eles, o perfil da SuperVia no Twitter — o grupo abre espaço para informações sobre problemas no transporte coletivo no Rio. E já se expandiu, buscando outros canais na internet, como uma comunidade no Facebook, um blog e um celular no WhatsApp — aplicativo de bate-papo por telefone.
O grupo também usa as redes sociais da internet para enumerar problemas que devem ser melhorados nos vagões e estações:
— Fazemos o papel da SuperVia. Comunicamos os passageiros dos problemas que estão acontecendo. Se o trem para, informamos os nossos seguidores e amigos.
Morador de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o promotor de vendas Édson Oliveira Noronha, de 25 anos, disse ter idealizado a iniciativa para criar canais de comunicação entre os passageiros sobre os problemas enfrentados no dia a dia nas composições da SuperVia.
— Eu publicava e citava algumas pessoas, que retuitavam minhas postagens — conta.
Com 238 seguidores até a noite de sexta-feira — entre eles, o perfil da SuperVia no Twitter — o grupo abre espaço para informações sobre problemas no transporte coletivo no Rio. E já se expandiu, buscando outros canais na internet, como uma comunidade no Facebook, um blog e um celular no WhatsApp — aplicativo de bate-papo por telefone.
O grupo também usa as redes sociais da internet para enumerar problemas que devem ser melhorados nos vagões e estações:
— Fazemos o papel da SuperVia. Comunicamos os passageiros dos problemas que estão acontecendo. Se o trem para, informamos os nossos seguidores e amigos.
As reivindicações por melhorias nas condições dos trens não ficaram restritas às redes sociais da internet. Integrantes do grupo costumam se reunir para discutir os problemas do transporte coletivo na estação da Central do Brasil, onde deram espaço a reivindicações, como as da psicóloga Amanda Cristina, de 27 anos.
— A maioria das estações não tem acessibilidade a cadeirantes. A iluminação é péssima, não há segurança. Eles não revisam. Deixam o trem circular de qualquer maneira — desabafa.
Em meio a essas reuniões e debates sobre os trens, o professor David Rodrigues e a estudante Joice Souza, ambos de 24 anos, deram início a um romance há seis meses. E já planejam o casamento até o fim do ano.
— A luta por direitos nos uniu. Foi amor à primeira vista — diz David.
— A maioria das estações não tem acessibilidade a cadeirantes. A iluminação é péssima, não há segurança. Eles não revisam. Deixam o trem circular de qualquer maneira — desabafa.
Em meio a essas reuniões e debates sobre os trens, o professor David Rodrigues e a estudante Joice Souza, ambos de 24 anos, deram início a um romance há seis meses. E já planejam o casamento até o fim do ano.
— A luta por direitos nos uniu. Foi amor à primeira vista — diz David.
Via Jornal Extra
Por Giulliane Viêgas