Faltando 2 meses para o Natal, a corrida para regularizar dívidas e se preparar para as compras de fim de ano já começou. Pelo menos 2 ser...
Faltando 2 meses para o Natal, a corrida para regularizar dívidas e se preparar para as compras de fim de ano já começou. Pelo menos 2 serviços pela internet oferecem, desde segunda-feira (14), ferramentas para renegociar débitos. No Feirão Limpa Nome da Serasa, cerca de 300 mil pessoas já se cadastraram no sistema, que coloca o consumidor em contato com mais de 30 empresas, desde financeiras até varejistas. Seja virtual ou presencialmente, especialistas alertam para a importância de acertar as contas, evitando que as dívidas antigas virem uma bola de neve com as despesas das festas de dezembro.
No mutirão da Serasa - que termina no próximo domingo (20 de outubro) - o balanço preliminar indica interesse dos consumidores em regularizar dívidas. Além dos 300 mil cadastros (mais que a média mensal de 200 mil, desde que o portal foi lançado no ano passado), o site da campanha recebeu 3 milhões de visitas e 500 mil visitantes únicos nas primeiras 24 horas no ar. Nome Online, da Serasa Experian, desde segunda-feira. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais estão no topo dos estados com mais acessos, com 39,2%, 11,6% e 9,2% de participação respectivamente. Participam da campanha companhias como Itaucard, Bradesco, Cartão Americanas e Losango.
O serviço, gratuito, está disponível no endereço http://serasaconsumidor.com.br/limpanome. Pela ferramenta, o consumidor pode encontrar a empresa com a qual tem débitos e iniciar a negociação. O contato pode ser feito por telefone, e-mail ou chat pela internet.
Outra opção para quem quer usar a internet para sair da lista de inadimplentes é a campanha Acertando Suas Contas, promovida pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A entidade ainda não divulgou o balanço da campanha, que é mais longa e vai até 14 de dezembro. O endereço da ferramenta é www.consumidorpositivo.com.br. Assim como a campanha da Serasa, o serviço também é gratuito.
Além das ferramentas online, o contato pode ser feito também diretamente com as empresas. No caso de dívidas com bancos, é possível iniciar o contato pela internet. O site do Bradesco conta com um formulário pelo qual o cliente pode enviar uma proposta. Já o Itaú mantém uma página com uma lista de telefones para agendamento de renegociação de dívidas de serviços relacionados ao Itaucard. Segundo o banco, as condições variam conforme cada caso, mas a restrição ao crédito é baixada cinco dias após o pagamento da primeira parcela do acordo.
O pagamento ou renegociação de dívidas com financeiras ou varejistas já garante a retirada do nome no cadastro de inadimplentes. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), lojistas têm até 24 horas, contando da confirmação do pagamento, para solicitar a baixa do nome do cliente da lista de devedores.
No caso de cheques sem fundo, o banco deve orientar o consumidor como fazer para limpar o nome. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o procedimento mais comum é solicitar ao banco informações sobre número, valor e data do cheque devolvido duas vezes. Em seguida, é preciso recuperar o cheque com a empresa ou pessoa para quem o cheque foi emitido. Então, orienta o Idec, o consumidor deve protocolar uma carta, seguindo orientação do seu banco, juntando o cheque ou uma cópia e recolher a taxa cobrada pelo banco.
Segundo orientações da Proteste - Associação de Consumidores, o recomendado é buscar o contato presencial, no qual um contrato deve ser assinado, inclusive por testemunhas.
A Proteste também orienta que o consumidor planeje exatamente quanto pode pagar por mês, para não furar o acordo. O ideal é dar preferência ao equilíbrio entre prazos maiores e juros menores. Uma vez combinada a renegociação, é importante cumprir o acordado, já que, em caso de quebra de contrato, o credor pode cobrar a dívida de uma vez só na Justiça.
No mutirão da Serasa - que termina no próximo domingo (20 de outubro) - o balanço preliminar indica interesse dos consumidores em regularizar dívidas. Além dos 300 mil cadastros (mais que a média mensal de 200 mil, desde que o portal foi lançado no ano passado), o site da campanha recebeu 3 milhões de visitas e 500 mil visitantes únicos nas primeiras 24 horas no ar. Nome Online, da Serasa Experian, desde segunda-feira. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais estão no topo dos estados com mais acessos, com 39,2%, 11,6% e 9,2% de participação respectivamente. Participam da campanha companhias como Itaucard, Bradesco, Cartão Americanas e Losango.
O serviço, gratuito, está disponível no endereço http://serasaconsumidor.com.br/limpanome. Pela ferramenta, o consumidor pode encontrar a empresa com a qual tem débitos e iniciar a negociação. O contato pode ser feito por telefone, e-mail ou chat pela internet.
Outra opção para quem quer usar a internet para sair da lista de inadimplentes é a campanha Acertando Suas Contas, promovida pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A entidade ainda não divulgou o balanço da campanha, que é mais longa e vai até 14 de dezembro. O endereço da ferramenta é www.consumidorpositivo.com.br. Assim como a campanha da Serasa, o serviço também é gratuito.
Além das ferramentas online, o contato pode ser feito também diretamente com as empresas. No caso de dívidas com bancos, é possível iniciar o contato pela internet. O site do Bradesco conta com um formulário pelo qual o cliente pode enviar uma proposta. Já o Itaú mantém uma página com uma lista de telefones para agendamento de renegociação de dívidas de serviços relacionados ao Itaucard. Segundo o banco, as condições variam conforme cada caso, mas a restrição ao crédito é baixada cinco dias após o pagamento da primeira parcela do acordo.
O pagamento ou renegociação de dívidas com financeiras ou varejistas já garante a retirada do nome no cadastro de inadimplentes. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), lojistas têm até 24 horas, contando da confirmação do pagamento, para solicitar a baixa do nome do cliente da lista de devedores.
No caso de cheques sem fundo, o banco deve orientar o consumidor como fazer para limpar o nome. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o procedimento mais comum é solicitar ao banco informações sobre número, valor e data do cheque devolvido duas vezes. Em seguida, é preciso recuperar o cheque com a empresa ou pessoa para quem o cheque foi emitido. Então, orienta o Idec, o consumidor deve protocolar uma carta, seguindo orientação do seu banco, juntando o cheque ou uma cópia e recolher a taxa cobrada pelo banco.
Segundo orientações da Proteste - Associação de Consumidores, o recomendado é buscar o contato presencial, no qual um contrato deve ser assinado, inclusive por testemunhas.
A Proteste também orienta que o consumidor planeje exatamente quanto pode pagar por mês, para não furar o acordo. O ideal é dar preferência ao equilíbrio entre prazos maiores e juros menores. Uma vez combinada a renegociação, é importante cumprir o acordado, já que, em caso de quebra de contrato, o credor pode cobrar a dívida de uma vez só na Justiça.
Via Jornal O Globo
Por Marcello Corrêa