Eduardo Melhem passava de carro pelo município de Belford Roxo na Baixada Fluminense. Estava escuro, era noite por volta das oito horas. E...
Eduardo Melhem passava de carro pelo município de Belford Roxo na Baixada Fluminense. Estava escuro, era noite por volta das oito horas. Ele não percebeu quando três homens se aproximaram. Um deles atirou.
BELFORD ROXO - Arcanjo Miguel. Existente em quase todas as religiões. A grande missão dele é proteger. E é por isso que muitos o levam no peito. Acredite: uma medalha salvou a vida de um médico.
O médico Eduardo Melhem passava de carro pelo município de Belford Roxo na Baixada Fluminense. Estava escuro, era noite por volta das oito horas. Ele não percebeu quando três homens se aproximaram. Um deles atirou. Foi aí que o anjo da guarda do Eduardo entrou em ação.
Beatriz Castro: Eduardo, você topa mostrar pra gente como tudo aconteceu?
Eduardo Melhem: claro.
Beatriz Castro: Vamos lá?
Eduardo Melhem: Foi nesse primeiro quebra-molas aqui. Acho que eles esperavam que eu reduzisse no quebra-molas e eu não reduzi. E isso fez com que a abordagem deles.
Beatriz Castro: que eles atirassem.
Eduardo Melhem: Que eles atirassem.
Beatriz Castro: qual foi a distância do tiro? Ele tava pertinho da sua janela?
Eduardo Melhem: Ele tava colado na minha janela.
O tiro foi no meio do tórax. Eduardo perdeu o celular, a carteira, dinheiro, mas não a vida.
Eduardo Melhem: Quando eu percebi a demora dessa coisa que eu imaginava acontecer como médico, eu desabotoei a blusa e vi a argolinha da medalha. Aí eu puxei a medalha e joguei ela fora.
Beatriz Castro: E como ela tava, Eduardo?
Eduardo Melhem: toda destruída. Toda destruída.
Eduardo foi socorrido no local onde trabalhava na época. A UPA do Bom Pastor, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Graças à medalhinha, a cirurgia foi mais simples do que se esperava.
Eduardo Melhem: a bala bateu exatamente assim.
Beatriz Castro: na mesma altura dessa que você tem hoje?
Eduardo Melhem: na mesma altura dessa corrente.
A bala bateu na medalhinha e se desviou do coração. Passou por baixo da musculatura. E se alojou no ombro direito.
Eduardo Melhem: ela ficou no ombro. E foi extraída cirurgicamente.
Beatriz Castro: E se não tivesse uma medalhinha no meio do caminho?
Eduardo Melhem: ela poderia ter atingido o coração, os vasos grandes que ficam em cima do coração, a coluna.
Beatriz Castro: Seria fatal?
Eduardo Melhem: Seria fatal.
Eduardo voltou a medicar, faz mestrado e consegue falar sobre o caso com tranquilidade. Mas levou quase quatro anos para superar o trauma.
Eduardo Melhem: foi depressão, na verdade foi mais um estresse pós-traumático.
A medalha destruída foi substituída por outra. É sempre bom saber que o Arcanjo Miguel estará de prontidão.
O médico Eduardo Melhem passava de carro pelo município de Belford Roxo na Baixada Fluminense. Estava escuro, era noite por volta das oito horas. Ele não percebeu quando três homens se aproximaram. Um deles atirou. Foi aí que o anjo da guarda do Eduardo entrou em ação.
Beatriz Castro: Eduardo, você topa mostrar pra gente como tudo aconteceu?
Eduardo Melhem: claro.
Beatriz Castro: Vamos lá?
Eduardo Melhem: Foi nesse primeiro quebra-molas aqui. Acho que eles esperavam que eu reduzisse no quebra-molas e eu não reduzi. E isso fez com que a abordagem deles.
Beatriz Castro: que eles atirassem.
Eduardo Melhem: Que eles atirassem.
Beatriz Castro: qual foi a distância do tiro? Ele tava pertinho da sua janela?
Eduardo Melhem: Ele tava colado na minha janela.
O tiro foi no meio do tórax. Eduardo perdeu o celular, a carteira, dinheiro, mas não a vida.
Eduardo Melhem: Quando eu percebi a demora dessa coisa que eu imaginava acontecer como médico, eu desabotoei a blusa e vi a argolinha da medalha. Aí eu puxei a medalha e joguei ela fora.
Beatriz Castro: E como ela tava, Eduardo?
Eduardo Melhem: toda destruída. Toda destruída.
Eduardo foi socorrido no local onde trabalhava na época. A UPA do Bom Pastor, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Graças à medalhinha, a cirurgia foi mais simples do que se esperava.
Eduardo Melhem: a bala bateu exatamente assim.
Beatriz Castro: na mesma altura dessa que você tem hoje?
Eduardo Melhem: na mesma altura dessa corrente.
A bala bateu na medalhinha e se desviou do coração. Passou por baixo da musculatura. E se alojou no ombro direito.
Eduardo Melhem: ela ficou no ombro. E foi extraída cirurgicamente.
Beatriz Castro: E se não tivesse uma medalhinha no meio do caminho?
Eduardo Melhem: ela poderia ter atingido o coração, os vasos grandes que ficam em cima do coração, a coluna.
Beatriz Castro: Seria fatal?
Eduardo Melhem: Seria fatal.
Eduardo voltou a medicar, faz mestrado e consegue falar sobre o caso com tranquilidade. Mas levou quase quatro anos para superar o trauma.
Eduardo Melhem: foi depressão, na verdade foi mais um estresse pós-traumático.
A medalha destruída foi substituída por outra. É sempre bom saber que o Arcanjo Miguel estará de prontidão.
Assista o vídeo abaixo:
Via G1