BAIXADA FLUMINENSE - Coordenadores de Atenção Básica e de Saúde Mental dos municípios da Baixada se reuniram na manhã de ontem, na sede d...
BAIXADA FLUMINENSE - Coordenadores de Atenção Básica e de Saúde Mental dos municípios da Baixada se reuniram na manhã de ontem, na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), com a equipe técnica do Ministério da Saúde. O objetivo do encontro foi discutir a pactuação do programa federal Consultórios na Rua. O programa visa oferecer atenção à saúde para a população em situação de rua.
A assessora técnica do DAB/SAS/MS, Camilla Franco, apresentou detalhes do programa que envolve equipe multidisciplinar. As atividades serão realizadas de forma itinerante e quando necessário deverão utilizar as instalações das Unidades Básicas de Saúde do território e desenvolver ações em parceria com as equipes das mesmas.
Segundo Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS (2008), 70,9% das pessoas exercem alguma atividade remunerada; 51,9% possuem um parente na cidade onde se encontram e 19% dos entrevistados não conseguem se alimentar pelo menos uma vez ao dia.
Segundo a assessora técnica, o programa esbarra em alguns desafios, como o acesso da população de rua às UBS e seu acompanhamento, a ausência de articulação de rede dialogando com a necessidade da população em situação de rua, a qualificação dos processos de trabalho, a construção de indicadores e a qualificação dos profissionais da atenção básica.
O secretário de Saúde de São João de Meriti, Oscar Berro, também identifica o custeio como outro grande desafio para a implantação do programa na região, já que a maior parte dos municípios já atingiu ou ultrapassou o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello, acrescentou outros desafios ao trabalho, como o preparo emocional e técnico das equipes para realizar a abordagem nas ruas, a questão da segurança, e a estrutura e preparo dos equipamentos de saúde para oferecer a assistência à saúde necessária a essa população.
Discutiu-se a importância do trabalho das equipes de Estratégia de Saúde da Família, principalmente, dos agentes de saúde que visitam as casas e acompanham de perto a realidade social e de saúde das famílias. A mesma pesquisa mostra que o principal motivo de saída para a rua é o uso de álcool e drogas, alcançando 35,5%. O desemprego corresponde a 29,8% e as desavenças familiares chegam a 29,1%. “Entendemos que a equipe de saúde da atenção básica ao manter o contato direto e frequente com as famílias, possa identificar problemas e ajudar a evitar a ida de um membro desta família para a rua”, explica a assessora técnica do Ministério da Saúde, Rosana Ballestero Rodrigues.
Ao final do encontro, os coordenadores debateram detalhes do funcionamento do programa e os próximos passos para a sua implantação.
A assessora técnica do DAB/SAS/MS, Camilla Franco, apresentou detalhes do programa que envolve equipe multidisciplinar. As atividades serão realizadas de forma itinerante e quando necessário deverão utilizar as instalações das Unidades Básicas de Saúde do território e desenvolver ações em parceria com as equipes das mesmas.
Segundo Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS (2008), 70,9% das pessoas exercem alguma atividade remunerada; 51,9% possuem um parente na cidade onde se encontram e 19% dos entrevistados não conseguem se alimentar pelo menos uma vez ao dia.
Segundo a assessora técnica, o programa esbarra em alguns desafios, como o acesso da população de rua às UBS e seu acompanhamento, a ausência de articulação de rede dialogando com a necessidade da população em situação de rua, a qualificação dos processos de trabalho, a construção de indicadores e a qualificação dos profissionais da atenção básica.
O secretário de Saúde de São João de Meriti, Oscar Berro, também identifica o custeio como outro grande desafio para a implantação do programa na região, já que a maior parte dos municípios já atingiu ou ultrapassou o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello, acrescentou outros desafios ao trabalho, como o preparo emocional e técnico das equipes para realizar a abordagem nas ruas, a questão da segurança, e a estrutura e preparo dos equipamentos de saúde para oferecer a assistência à saúde necessária a essa população.
Discutiu-se a importância do trabalho das equipes de Estratégia de Saúde da Família, principalmente, dos agentes de saúde que visitam as casas e acompanham de perto a realidade social e de saúde das famílias. A mesma pesquisa mostra que o principal motivo de saída para a rua é o uso de álcool e drogas, alcançando 35,5%. O desemprego corresponde a 29,8% e as desavenças familiares chegam a 29,1%. “Entendemos que a equipe de saúde da atenção básica ao manter o contato direto e frequente com as famílias, possa identificar problemas e ajudar a evitar a ida de um membro desta família para a rua”, explica a assessora técnica do Ministério da Saúde, Rosana Ballestero Rodrigues.
Ao final do encontro, os coordenadores debateram detalhes do funcionamento do programa e os próximos passos para a sua implantação.
Via Jornal Hoje