RIO DE JANEIRO - Um acidente envolvendo três ônibus do BRT Transoeste, no final da noite da última terça-feira, deixou ao menos 36 pessoa...
RIO DE JANEIRO - Um acidente envolvendo três ônibus do BRT Transoeste, no final da noite da última terça-feira, deixou ao menos 36 pessoas feridas, segundo informações do 31º BPM (Barra da Tijuca). O engavetamento aconteceu na altura da estação Guignard, na pista sentido Barra da Avenida das Américas, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste.
De acordo com os passageiros, dois ônibus pararam no sinal vermelho, quando o terceiro veículo não freou e atingiu os da frente. O primeiro ônibus, que fazia a linha Paciência - Salvador Allende da empresa Algarve, foi arremessado a mais de 70 metros de distância, ultrapassando um cruzamento. Os dois outros ônibus, ambos articulados, pertencem a Expresso Pegasó e seguiam para o Terminal Alvorada.
Seis ambulâncias do Corpo de Bombeiros socorreram as vítimas. De acordo com a PM, dos 36 feridos, 15 foram levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul, 12 para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca e outros nove foram atendidos no local e liberados. Ainda segundo a PM, o caso que mais merecia atenção era do motorista do terceiro ônibus, identificado como Wanderson da Silva Oliveira, de 38 anos. Ele sofreu fraturas nas pernas e permaneceu internado no Lourenço Jorge durante a madrugada desta quarta-feira. A maior parte dos feridos foi liberada.Momentos de pânico
Mesmo após quase cinco horas do acidente, a vigilante Joselita dos Santos Oliveira, de 39 anos, ainda chorava ao lembrar dos momentos de pânico que os passageiros passaram. A vítima levou cinco pontos na testa, além de cortes nas pernas, recebendo alta médica do Hospital Lourenço Jorge, durante a madrugada desta quarta-feira. Ela seguia para o Terminal Alvorada e depois pegaria outro coletivo para Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
— Estava conversando com uma amiga, quando o ônibus bateu. É algo muito rápido e não tenho a menor noção do que aconteceu. Após o choque, o ônibus ficou escuro e todos gritavam de medo, foi um desespero. Quebraram o vidro para que todos conseguissem sair. Pedi muita força a Deus para que todos ficassem bem — contou Joselita, que revelou não ter recebido apoio das empresas de ônibus.
O ajudante de cozinha Alecsandro da Conceição também ficou ferido no acidente. Ele havia pegado o terceiro ônibus na estação Magarça e pretendia ir até o Terminal Alvorada. Segundo a vítima, que deslocou o ombro, o motorista dirigia em alta velocidade (o passageiro não soube estimar qual) e realmente não conseguiu frear quando viu os outros dois coletivos parados no sinal. Alecsandro disse que pedestres entraram no ônibus, logo após a batida, para socorrer os passageiros. Houve fumaça e muito pânico.
— O desespero foi grande — relatou Alecsandro.
De acordo com o motorista do primeiro ônibus, que não se identificou, o acidente poderia ter sido mais grave se algum carro estivesse passando pelo cruzamento.
— O sinal estava fechado para mim, e aberto para os carros que passavam pelo cruzamento. Porém, nesse momento, nenhum veículo passou. Foi a sorte, pois o meu ônibus foi arremessado — disse o motorista, contando que o ônibus estava com cerca de 10 passageiros no momento do acidente.
De acordo com os passageiros, dois ônibus pararam no sinal vermelho, quando o terceiro veículo não freou e atingiu os da frente. O primeiro ônibus, que fazia a linha Paciência - Salvador Allende da empresa Algarve, foi arremessado a mais de 70 metros de distância, ultrapassando um cruzamento. Os dois outros ônibus, ambos articulados, pertencem a Expresso Pegasó e seguiam para o Terminal Alvorada.
Seis ambulâncias do Corpo de Bombeiros socorreram as vítimas. De acordo com a PM, dos 36 feridos, 15 foram levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul, 12 para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca e outros nove foram atendidos no local e liberados. Ainda segundo a PM, o caso que mais merecia atenção era do motorista do terceiro ônibus, identificado como Wanderson da Silva Oliveira, de 38 anos. Ele sofreu fraturas nas pernas e permaneceu internado no Lourenço Jorge durante a madrugada desta quarta-feira. A maior parte dos feridos foi liberada.Momentos de pânico
Mesmo após quase cinco horas do acidente, a vigilante Joselita dos Santos Oliveira, de 39 anos, ainda chorava ao lembrar dos momentos de pânico que os passageiros passaram. A vítima levou cinco pontos na testa, além de cortes nas pernas, recebendo alta médica do Hospital Lourenço Jorge, durante a madrugada desta quarta-feira. Ela seguia para o Terminal Alvorada e depois pegaria outro coletivo para Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
— Estava conversando com uma amiga, quando o ônibus bateu. É algo muito rápido e não tenho a menor noção do que aconteceu. Após o choque, o ônibus ficou escuro e todos gritavam de medo, foi um desespero. Quebraram o vidro para que todos conseguissem sair. Pedi muita força a Deus para que todos ficassem bem — contou Joselita, que revelou não ter recebido apoio das empresas de ônibus.
O ajudante de cozinha Alecsandro da Conceição também ficou ferido no acidente. Ele havia pegado o terceiro ônibus na estação Magarça e pretendia ir até o Terminal Alvorada. Segundo a vítima, que deslocou o ombro, o motorista dirigia em alta velocidade (o passageiro não soube estimar qual) e realmente não conseguiu frear quando viu os outros dois coletivos parados no sinal. Alecsandro disse que pedestres entraram no ônibus, logo após a batida, para socorrer os passageiros. Houve fumaça e muito pânico.
— O desespero foi grande — relatou Alecsandro.
De acordo com o motorista do primeiro ônibus, que não se identificou, o acidente poderia ter sido mais grave se algum carro estivesse passando pelo cruzamento.
— O sinal estava fechado para mim, e aberto para os carros que passavam pelo cruzamento. Porém, nesse momento, nenhum veículo passou. Foi a sorte, pois o meu ônibus foi arremessado — disse o motorista, contando que o ônibus estava com cerca de 10 passageiros no momento do acidente.
Via G1