BELFORD ROXO - Enterrado corpo de diretor de jornal Hora H morto com 44 tiros. Ele foi enterrado no cemitério de Paracambi. A polícia acr...
BELFORD ROXO - Enterrado corpo de diretor de jornal Hora H morto com 44 tiros. Ele foi enterrado no cemitério de Paracambi. A polícia acredita em execução, porém não possui pistas de assassinos.
A principal linha de investigação da Polícia Civil do Rio sobre o assassinato de José Roberto Ornelas de Lemos, de 45 anos, diretor do jornal "Hora H", que circula na Baixada Fluminense, é a de o que crime possa ter sido motivado pela linha editorial da publicação. O jornal, de perfil popular, é conhecido por estampar em sua capa fotos de pessoas mortas. Também faz várias denúncias de crimes contra policiais e bandidos, além de supostos casos de corrupção em órgãos públicos da região.
O jornalista foi executado por volta das 20h30 de terça-feira, 11, enquanto tomava cerveja numa padaria na Avenida do Fuscão, no bairro do Corumbá, em Nova Iguaçu, na Baixada. Segundo a polícia, o corpo da vítima apresenta 44 perfurações. "Não descartamos nenhuma hipótese, mas a principal delas é a de que Lemos possa ter sido morto por conta do perfil combativo do jornal que ele administrava", explicou o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 58ª Delegacia de Polícia (Posse).
A hipótese foi corroborada por parentes da vítima, que estiveram nesta manhã no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu para liberar o corpo. "O jornal é bastante polêmico. Fala mal de polícia, de bandido e de político. As ameaças contra ele eram frequentes. Havia sempre carros suspeitos rondando por perto", disse Luciano Ornelas de Lemos, irmão da vítima.
A edição do "Hora H" desta quarta-feira, 12 de junho, não traz qualquer reportagem sobre a morte de seu administrador. Funcionários disseram que o jornal fecha diariamente às 20h30 (horário do crime), e que por isso não houve tempo para noticiar o fato.
Três pessoas que estavam na padaria contaram à polícia que Lemos estava no balcão, de costas para a rua, quando um Gol prata, com quatro homens encapuzados, estacionou em frente ao estabelecimento. De dentro do veículo, os criminosos abriram fogo e fugiram logo em seguida. O jornalista chegou a ser levado ao Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas já chegou morto.
A polícia está analisando as imagens das câmeras de segurança da padaria para tentar identificar os atiradores. O comércio amanheceu fechado nesta quarta, mas ainda era possível ver marcas de sangue na calçada.
A vítima andava sempre numa picape blindada, que estava parada no local. Em 2005, ele estava dentro do carro quando sofreu um atentado à bala, mas conseguiu escapar devido à blindagem. No momento do crime, Lemos portava uma pistola calibre 380 na cintura, mas não teve tempo de reagir. A polícia já sabe que a arma está registrada em nome de uma pessoa jurídica. "Vamos oficiar a Polícia Federal para saber se ele tinha autorização para portar arma", afirmou o delegado.
O jornalista foi executado por volta das 20h30 de terça-feira, 11, enquanto tomava cerveja numa padaria na Avenida do Fuscão, no bairro do Corumbá, em Nova Iguaçu, na Baixada. Segundo a polícia, o corpo da vítima apresenta 44 perfurações. "Não descartamos nenhuma hipótese, mas a principal delas é a de que Lemos possa ter sido morto por conta do perfil combativo do jornal que ele administrava", explicou o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 58ª Delegacia de Polícia (Posse).
A hipótese foi corroborada por parentes da vítima, que estiveram nesta manhã no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu para liberar o corpo. "O jornal é bastante polêmico. Fala mal de polícia, de bandido e de político. As ameaças contra ele eram frequentes. Havia sempre carros suspeitos rondando por perto", disse Luciano Ornelas de Lemos, irmão da vítima.
A edição do "Hora H" desta quarta-feira, 12 de junho, não traz qualquer reportagem sobre a morte de seu administrador. Funcionários disseram que o jornal fecha diariamente às 20h30 (horário do crime), e que por isso não houve tempo para noticiar o fato.
Três pessoas que estavam na padaria contaram à polícia que Lemos estava no balcão, de costas para a rua, quando um Gol prata, com quatro homens encapuzados, estacionou em frente ao estabelecimento. De dentro do veículo, os criminosos abriram fogo e fugiram logo em seguida. O jornalista chegou a ser levado ao Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas já chegou morto.
A polícia está analisando as imagens das câmeras de segurança da padaria para tentar identificar os atiradores. O comércio amanheceu fechado nesta quarta, mas ainda era possível ver marcas de sangue na calçada.
A vítima andava sempre numa picape blindada, que estava parada no local. Em 2005, ele estava dentro do carro quando sofreu um atentado à bala, mas conseguiu escapar devido à blindagem. No momento do crime, Lemos portava uma pistola calibre 380 na cintura, mas não teve tempo de reagir. A polícia já sabe que a arma está registrada em nome de uma pessoa jurídica. "Vamos oficiar a Polícia Federal para saber se ele tinha autorização para portar arma", afirmou o delegado.
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Via Record / Agência Estado