BELFORD ROXO - Agora é proibido fazer culto religioso em trens. A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro proibiu a realização de cultos re...
BELFORD ROXO - Agora é proibido fazer culto religioso em trens. A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro proibiu a realização de cultos religiosos nos vagões da SuperVia. A empresa terá de providenciar a colocação de avisos em suas bilheterias e trens, comunicando ao público a proibição de cultos religiosos, de qualquer natureza, no interior das composições.
Além disso, a Justiça determinou ainda que a SuperVia deve informar sobre a possibilidade do uso de força em caso de desobediência, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. A sentença estipula também que a SuperVia deve adequar os avisos aos seus passageiros, aumentando o tamanho e utilizando cores chamativas de modo a torná-los mais visíveis.
A decisão é favorável a uma ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Rodrigo Terra, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte. A ação se baseou em inquérito civil que registrou mais 100 queixas à SuperVia. De acordo com o promotor, as reclamações apontam que as manifestações religiosas incomodam grande parte dos usuários, por serem feitas a altos brados, por meio de entonação de cânticos, instrumentos musicais, gritarias e ofensas verbais àqueles que não comungam da mesma fé.
Multa divide opiniões
A proibição de manifestações religiosas sob pena de multa na Supervia dividiu opiniões dos usuários. "A pessoa pode se expressar onde quiser. De vez em quando é chato , mas acho um abuso de poder", disse a jornalista Débora Fernandes.
Já o técnico de informática Carlos Esteves é a favor da proibição. "Eu acho que cada um se manifesta da maneira que quer. Mas tem que ter um local apropriado, porque nem todos do trem gostam de ouvir", disse ele.
Além disso, a Justiça determinou ainda que a SuperVia deve informar sobre a possibilidade do uso de força em caso de desobediência, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. A sentença estipula também que a SuperVia deve adequar os avisos aos seus passageiros, aumentando o tamanho e utilizando cores chamativas de modo a torná-los mais visíveis.
A decisão é favorável a uma ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Rodrigo Terra, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte. A ação se baseou em inquérito civil que registrou mais 100 queixas à SuperVia. De acordo com o promotor, as reclamações apontam que as manifestações religiosas incomodam grande parte dos usuários, por serem feitas a altos brados, por meio de entonação de cânticos, instrumentos musicais, gritarias e ofensas verbais àqueles que não comungam da mesma fé.
A proibição de manifestações religiosas sob pena de multa na Supervia dividiu opiniões dos usuários. "A pessoa pode se expressar onde quiser. De vez em quando é chato , mas acho um abuso de poder", disse a jornalista Débora Fernandes.
Já o técnico de informática Carlos Esteves é a favor da proibição. "Eu acho que cada um se manifesta da maneira que quer. Mas tem que ter um local apropriado, porque nem todos do trem gostam de ouvir", disse ele.
Via O Globo