BELFORD ROXO - Mesmo após a autorização do juiz de Belford Roxo, familiares de Laudelina dos Santos, de 83 anos, cujo corpo desapareceu d...
BELFORD ROXO - Mesmo após a autorização do juiz de Belford Roxo, familiares de Laudelina dos Santos, de 83 anos, cujo corpo desapareceu do Hospital do Joca, em Belford Roxo, foram forçados a ir ao Rio, na manhã desta sexta-feira (17), para conseguir também uma autorização de um juiz da capital para realizarem a exumação. A idosa foi enterrada no lugar de outra mulher, Lucinéia Caetano, no Cemitério de Inhaúma.
"Ontem conseguimos a autorização do juiz aqui de Belford Roxo, mas como a minha tia foi enterrada em Inhaúma, também precisamos da autorização de um juiz do Rio para conseguir fazer a exumação do corpo. Meu irmão e Helby foram para o Méier hoje de manhã para falar com o juiz. Parece que o juiz estará lá às 11h", explicou Miriam Gomes da Rocha, sobrinha de Laudelina, por volta de 9h50 desta sexta.
Laudelina dos Santos faleceu por volta de 6h desta quarta-feira (15), de complicações cardíacas. Contudo, quando a família de Laudelina dos Santos foi buscar o corpo na unidade para encaminhar para o velório, ele havia sumido. O caso foi registrado na 54ª DP (Belford Roxo).
“Ela começou a passar mal e meu irmão mais velho e eu trouxemos ela para o hospital. Ela teve um infarto, fomos ao cartório para resolver o sepultamento, depois de tudo resolvido, vim com meu irmão para reconhecer o corpo e ele não estava aqui. Fomos ao IML e ninguém levou para lá”, descreveu Miriam.
Ainda segundo a sobrinha de Laudelina, eles foram informados no hospital de que o corpo poderia ter sido trocado pelo de outra pessoa.
Familiares não abriram caixão
Segundo a família de Laudelina, a troca não foi percebida porque o caixão não ficou aberto durante o velório. O corpo de Lucinéia Caetano estava no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, e já foi liberado para sepultamento.
"Eles confirmaram que era a mãe deles que estava no IML, então parece que houve a troca mesmo. Eles disseram que não quiseram abrir o caixão porque ela (Lucinéia) estava há algum tempo no hospital e acharam que seria desagradável", explicou Miriam.
Segundo o delegado titular da 54ª DP (Belford Roxo|), Felipe Lobato Curi, um inquérito foi instaurado, contudo, em princípio não há responsabilidade criminal. "Foi um erro do hospital, eles não podem liberar o corpo sem o reconhecimento. Mas o crime de subtração de cadáver é doloso e entendemos que neste caso não houve dolo. Foi um erro, o hospital reconheceu o erro e todo o apoio aos familiares está sendo dado para que seja corrigido este erro. Muito provavelmente o processo vai correr na justiça civil", acrescentou Curi.
"Ontem conseguimos a autorização do juiz aqui de Belford Roxo, mas como a minha tia foi enterrada em Inhaúma, também precisamos da autorização de um juiz do Rio para conseguir fazer a exumação do corpo. Meu irmão e Helby foram para o Méier hoje de manhã para falar com o juiz. Parece que o juiz estará lá às 11h", explicou Miriam Gomes da Rocha, sobrinha de Laudelina, por volta de 9h50 desta sexta.
Laudelina dos Santos faleceu por volta de 6h desta quarta-feira (15), de complicações cardíacas. Contudo, quando a família de Laudelina dos Santos foi buscar o corpo na unidade para encaminhar para o velório, ele havia sumido. O caso foi registrado na 54ª DP (Belford Roxo).
“Ela começou a passar mal e meu irmão mais velho e eu trouxemos ela para o hospital. Ela teve um infarto, fomos ao cartório para resolver o sepultamento, depois de tudo resolvido, vim com meu irmão para reconhecer o corpo e ele não estava aqui. Fomos ao IML e ninguém levou para lá”, descreveu Miriam.
Ainda segundo a sobrinha de Laudelina, eles foram informados no hospital de que o corpo poderia ter sido trocado pelo de outra pessoa.
Familiares não abriram caixão
Segundo a família de Laudelina, a troca não foi percebida porque o caixão não ficou aberto durante o velório. O corpo de Lucinéia Caetano estava no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, e já foi liberado para sepultamento.
"Eles confirmaram que era a mãe deles que estava no IML, então parece que houve a troca mesmo. Eles disseram que não quiseram abrir o caixão porque ela (Lucinéia) estava há algum tempo no hospital e acharam que seria desagradável", explicou Miriam.
Segundo o delegado titular da 54ª DP (Belford Roxo|), Felipe Lobato Curi, um inquérito foi instaurado, contudo, em princípio não há responsabilidade criminal. "Foi um erro do hospital, eles não podem liberar o corpo sem o reconhecimento. Mas o crime de subtração de cadáver é doloso e entendemos que neste caso não houve dolo. Foi um erro, o hospital reconheceu o erro e todo o apoio aos familiares está sendo dado para que seja corrigido este erro. Muito provavelmente o processo vai correr na justiça civil", acrescentou Curi.
Via G1